Diário de Bordo

O que você espera para a Educação no Campo em 2017

Confira respostas dadas por estudantes de 15 a 20 anos das Casas Familiares apoiadas no Baixo Sul da Bahia

27 de março de 2017

Vinicius Brito, da CFR-PTN, espera que educadores despertem no jovem o interesse pelo campo

A Fundação Odebrecht perguntou a estudantes de 15 a 20 anos das Casas Familiares apoiadas no Baixo Sul da Bahia: “O que você espera para a Educação no Campo em 2017”? Confira as respostas, listadas em ordem alfabética:

• “Que os alunos olhem com outros olhos a escola, possibilitando a inclusão de práticas voltadas para agricultura, como por exemplo a implantação de hortas. Que desperte desde cedo o interesse de crianças e jovens pelo campo”. Adrielle Santos, 16 anos, aluna da Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN).

• “Espero que todos os jovens tenham a oportunidade de estudar em uma boa escola, com métodos de aprendizagem que visem o desenvolvimento voltado para suas realidades. Que existam projetos e inovações voltadas para o público das escolas rurais, para que permaneçam no campo, sendo qualificados e preparados um futuro mais digno”. Arilma Hungria, 20 anos, aluna da CFR-PTN.

• “Que as pessoas que vivem no campo se interessem em aprender técnicas novas e participem de palestras e formações para melhorar suas produções, sempre pensando em preservar o meio ambiente. E que possam compartilhar seus conhecimentos e ver o crescimento coletivo”. Carine Souza, 16 anos, aluna da Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I).

• “Para 2017, as escolas do campo necessitam passar mais conhecimentos sobre as comunidades dos seus alunos. Ajuda-los a valorizar as culturas existentes em suas regiões seria uma forma de entrar na realidade vivida pelos alunos e seria importante para o desenvolvimento da sociedade”. Claudineia de Oliveira, 16 anos, aluna da  Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf).

•  “Para 2017, espero uma educação transformadora, que traga incentivo e mostre o valor do campo. Que a zona rural seja vista como um lugar bom para viver e ter vida de qualidade”. Edson Filho, 17 anos, aluno da CFR-PTN. Edson Filho, 17 anos, aluno da CFR-PTN.

• “Que ocorram mudanças profundas, como investimentos em tecnologia rural, de forma sustentável, e melhorias nas práticas agrícolas, modernizando o estilo de agricultura no campo”. Elismar de jesus, 16 anos, aluno da CFR-I.

• “Muitas escolas existentes no campo têm ainda uma metodologia de ensino voltada para a vida na zona urbana. Por isso, desejo que em 2017 existam mudanças fazendo com que assuntos do âmbito rural sejam incluídos. Temas relacionados a natureza e ao desenvolvimento sustentável, dentre outros. Franciele dos Santos, 15 anos, aluna da Cfaf.

• “Penso em uma transformação com melhorias que facilitem o trabalho, com uma produção que utiliza novas técnicas. Que as pessoas que vivem no campo sejam protagonistas de suas próprias histórias com uma educação que transforma vidas”. Ionei silva Bonfim, 16 anos, aluno da CFR-I.

• “Espero uma educação baseada em valores morais e éticos, com a valorização da cultura local e do meio ambiente. Que faça a diferença e transforme a realidade do campo, onde os alunos tenham prazer de aprender”.  Janiele dos Santos, 17 anos, aluna da Cfaf.

• “Espero grandes melhorias para que os alunos se desenvolvam e para que tenhamos na zona rural professores ainda mais qualificados. Espero que o ensino tenha conteúdos da Base Nacional comum, mas que não esqueçam de tratar de assuntos como a agricultura e sua importância para região, manejo sustentável, preservação de rios e matas ciliares”. Jeferson de Jesus, 16 anos, aluno da Cfaf.

• “Que tenha mais investimento em educação para aumentar a qualidade das escolas em 2017. Assim, os estudantes do campo teriam mais tempo para as aulas, com professores qualificados e métodos de ensino corretos para trabalhar assuntos relacionados a cultura, agricultura e meio ambiente”. Jilvanilson de Jesus Santos, 16 anos, aluno da Cfaf.

• “Para a educação no campo, espero as melhores tecnologias e avanços, que a exemplo da Casa Familiar, as escolas possam colocar os alunos em contato com o campo. Que sejam criadas novas formas de ensino, visando capacitar também tecnicamente os jovens com informações e práticas que aprimorem o trabalho e o desenvolvimento dos moradores da zona rural”. Lucas Sampaio, 17 anos, aluno da CFR-PTN.

• “Espero uma boa educação do campo mostrando aos alunos a história, a cultura e as origens das comunidades, os levando a valorizar a agricultura. Que os métodos gerem benefícios a famílias e comunidades, com a preservação das florestas e recursos naturais, projetos de conscientização, valorização da juventude rural e resgate da cultura rural e quilombola”. Raissa Silva, 16 anos, aluna da Cfaf.

• “Que os educadores despertem no jovem o interesse pelo campo e que os façam ter uma visão melhor do espaço onde vivem. Para que isso aconteça, o poder público e a comunidade também devem voltar o olhar para melhorias nas estradas, transportes seguros, escolas equipadas e capacitação de profissionais”. Vinicius Brito, 17 anos, aluno da CFR-PTN.

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