Encontro reúne grupo de investidores sociais baianos
Objetivo do encontro é identificar desafios e oportunidades de potencializar o investimento em causas sociais de forma mais estratégica.
27 de agosto de 2006
Objetivo do encontro é identificar desafios e oportunidades de potencializar o investimento em causas sociais de forma mais estratégica.
27 de agosto de 2006
No próximo dia 1º de setembro, a Fundação Odebrecht sediará o encontro de empresários baianos, que investem ou desejam investir em projetos sociais, com Fernando Rossetti, secretário geral do GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas. O encontro faz parte da estratégia de aproximação e incremento da articulação entre o GIFE e associados do Nordeste.
Estarão reunidos representantes das quatro organizações sediadas na Bahia e associadas ao GIFE: Fundação Clemente Mariani, Fundação José Silveira, Instituto Sol e Fundação Odebrecht. Juntas, elas investiram mais de R$ 22 milhões em causas sociais no ano de 2005. A Fundação Odebrecht é uma das 93 organizações de origem privada associadas ao GIFE que praticam o investimento social privado – repasse voluntário de recursos para projetos sociais, culturais e ambientais, de forma planejada, monitorada e sistematizada.
Os associados ao GIFE investiram, só em 2005, R$ 1 bilhão em mais de dois mil projetos, o que permitiu a mais de quatro mil instituições atenderem cerca de cinco milhões de pessoas.
Lançamentos
Ainda no dia 1º de setembro, um coquetel marcará o lançamento da publicação “O melhor do redeGIFE” que traz uma coletânea dos melhores artigos, entrevistas e reportagens publicadas no boletim semanal redeGIFE, no período de 2001 a 2006. O material, distribuído em 254 páginas, está organizado por temas como Cidadania, Educação, Gestão de projetos sociais, Legislação no Terceiro Setor, Voluntariado, entre outros. O evento acontece às 17h30, no edifício-sede da Odebrecht, em Salvador.
Na ocasião, também será lançada a segunda edição do livro “Protagonismo Juvenil – Adolescência, Educação e Participação Democrática”. Assinam a obra o pedagogo Antonio Carlos Gomes da Costa, presidente da Modus Faciendi e consultor independente da UNICEF e da OIT, e Maria Adenil Vieira, doutora em educação e diretora executiva do Instituto Aliança.
O livro é uma co-edição FTD/Fundação Odebrecht e traça de forma pioneira a trajetória histórica do protagonismo juvenil, além de reunir leituras complementares de outros pesquisadores e depoimentos de jovens. O conceito de protagonismo juvenil, praticado pela Fundação Odebrecht desde 1988, está largamente empregado no Plano Nacional de Juventude, atualmente em discussão no Congresso Nacional.
Investimento social no Brasil
O Brasil é o maior, mais rico e mais populoso país da América Latina, com uma população de 175 milhões de habitantes e um produto nacional bruto de US$ 452,4 bilhões. No entanto, é também um país com uma distribuição de renda extremamente desigual, em que 10% da população possui 50% da renda, e 50% dos mais pobres possuem apenas 10% da renda.
“Esse desafio central recai sobre toda a sociedade, mas talvez mais ainda sobre o setor privado por sua capacidade de mobilizar agentes de transformação e de patrocinar a transformação”, diz Fernando Rossetti, secretário Geral do GIFE e cientista social especializado em Direitos Humanos.
Segundo a pesquisa “Ação Social da Empresas”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), há 930 mil empresas registradas no país. Nove por cento delas está no Nordeste. Dessas, 74% fazem algum tipo de ação social, totalizando um repasse de recursos em torno de R$ 537 milhões.
Porém, o estudo aponta que a maioria das ações é feita essencialmente por meio de doações eventuais diretamente a pessoas/comunidades e é impulsionada por motivos humanitários ou de ordem religiosa. O atendimento é predominantemente assistencialista e emergencial, sem avaliação de impacto. Exemplo é que Alimentação é a área priorizada por 52% das empresas, seguida da área de Assistência Social (41%).
Para o GIFE, é imprescindível a conscientização de que só a prática assistencialista, ou seja, a doação de dinheiro para entidades e pessoas físicas, não é suficiente para alterar as condições de vida da população. Ao mesmo tempo, uma atuação mais eficaz, que atue nas causas e não nos sintomas dos problemas, exige projetos estruturados, muito profissionalismo, objetivos transparentes e metodologia.
“Também é importante clarificar que, ao atuar no social, as empresas não substituem nem devem substituir as ações do Estado. Pelo contrário, elas devem contribuir, de forma complementar e alinhada com as políticas públicas, para a garantia de direitos fundamentais, como o acesso a uma educação pública e gratuita de qualidade para todos os cidadãos”, complementa Rossetti.
Mais informações:
Assessoria de Imprensa – Fundação Odebrecht
Vivian Barbosa
Tel.:(71) 3206-1553
Fax: (71) 3206-1668
vivian@odebrecht.com
www.fundacaoodebrecht.org.br
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