Coopalm conquista espaço nas grandes redes de varejo com produto sustentável
Pequenos agricultores ganham em produtividade e qualidade. Processo de beneficiamento do palmito acaba de obter o selo Rainforest Alliance Certified.
4 de maio de 2009
Pequenos agricultores ganham em produtividade e qualidade. Processo de beneficiamento do palmito acaba de obter o selo Rainforest Alliance Certified.
4 de maio de 2009
Com 370 cooperados, a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul (Coopalm) conquistou espaço para seu produto em grandes redes de varejo como Wal-Mart, GBarbosa, Perini e Pão de Açúcar, além de firmar parcerias para a produção de marcas próprias nacionais e internacionais (Bonduelle, Extra e Alter Eco). A Coopalm integra o Modelo de Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi, fomentado pela Fundação Odebrecht na região do Baixo Sul da Bahia.
Sob a marca Cultiverde, o palmito ecológico é comercializado nas modalidades inteiro, picado e rodela, totalizando 13 diferentes apresentações. O Sul e Sudeste já representam 85% do volume de fornecimento. O preço médio para o consumidor varia de R$ 7,50 (Palmito Picado 300g, nos supermercados do Nordeste) a R$ 12,49 (Palmito Inteiro 300g). A aliança cooperativa com redes varejistas, para a comercialização do palmito, possibilita retornos financeiros, sociais e ambientais, como geração de trabalho e renda para as famílias dos cooperados, eliminação de atravessadores e diminuição da carga tributária.
A Ambial, indústria prestadora de serviços, parceira da Coopalm, responsável pelo beneficiamento do palmito, acaba de obter o selo Rainforest Alliance Certified. A certificação auxilia o consumidor a identificar produtos agrícolas de origem responsável, que observam a conservação dos recursos naturais e as condições socioeconômicas de trabalhadores, produtores e suas famílias. Hoje, 80% do palmito comercializado no Brasil é de origem clandestina.
O desafio é conscientizar o consumidor de que ele está comprando um produto de qualidade, ecologicamente correto e impulsionador do desenvolvimento socioeconômico do Baixo Sul da Bahia, região formada por 11 municípios onde vivem 260 mil pessoas e conhecida por ser uma área com baixos Índices de Desenvolvimento Humano. A cultura do palmito de pupunha foi introduzida no Baixo Sul em 1983. Em 1996, pequenos produtores se interessaram pelo cultivo das palmeiras, em função da oferta de crédito para esse tipo de produção. Rapidamente, o palmito se espalhou pela região, mas com baixa produtividade.
Novos tratos culturais foram introduzidos pela Cooperativa, como o desperfilhamento e a adubação, utilizando uma tecnologia originária do Equador e da Costa Rica, adaptada às características da região. O controle de qualidade do palmito de pupunha se inicia no campo, onde é realizado um acompanhamento direto do manejo da lavoura. O processo começa com a compra de sementes de qualidade, da variedade sem espinhos. As sementes pré-germinadas são adquiridas pelos produtores e o enviveiramento ocorre na propriedade dos cooperados que são orientados e acompanhados por equipe técnica.
As hastes, entregues à Cooperativa, são beneficiadas na Ambial. O processo industrial tem certificados ISO 9001 (Qualidade), ISO 14001 (Ambiental) e HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), além do Rainforest Alliance Certified, e já está sendo exportado para a França e os Estados Unidos.
Onde encontrar os produtos da Coopalm
Wal-Mart Nordeste – Rede Bompreço e Maxxi Atacados;
Rede GBarbosa – Nordeste;
Perini – Bahia;
Grupo Pão de Açucar – Brasil;
Alter Eco (Fair Trade Internacional – Exportação);
ASSAI – SP;
Casa Santa Luzia – SP;
Roldão – SP;
Tenda Atacados – SP;
Fundação Odebrecht
Criada em 1965, a Fundação Odebrecht é uma instituição privada, sem fins lucrativos, mantida pela Organização Odebrecht. Desde 1988, direcionou sua atuação para a promoção da educação de jovens. O conjunto de ações, que já beneficiou direta e indiretamente cerca de 9.700 pessoas, concentra-se no Baixo Sul da Bahia, região formada por 11 municípios e composta por um mosaico de Áreas de Proteção Ambiental (APA). O Modelo de Desenvolvimento Integrado e Sustentável da APA do Pratigi, que integra todas as iniciativas, privilegia o jovem e sua interação com a família e busca transformar a realidade de comunidades da zona rural. Os projetos em andamento promovem o desenvolvimento dos Capitais Produtivo (geração de trabalho e renda), Humano (educação rural de qualidade), Social (construção de uma sociedade mais justa e solidária) e Ambiental (conservação do meio ambiente), que interagem e se complementam. Entre 2003 e 2008, o investimento realizado foi superior a R$ 97 milhões.
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