Notas para Imprensa

Fundação Odebrecht fomenta ações educacionais e ambientais no Baixo Sul da Bahia

Inspirada em sua missão de educar para vida e pelo trabalho, instituição fomenta acesso a novos conhecimentos e tecnologias sustentáveis para promover o desenvolvimento da região

2 de maio de 2018

Criada por Norberto Odebrecht em 1965 e mantida pela Odebrecht S.A., a Fundação Odebrecht é uma das fundações empresariais mais antigas do Brasil. Atualmente, concentra sua atuação no Baixo Sul da Bahia, em 11 municípios com baixos índices de Desenvolvimento Humano, com cerca de 285 mil habitantes, transferindo tecnologias e mobilizando investidores sociais em ações voltadas para o jovem e sua família. Em 2017, beneficiou diretamente 12 mil pessoas, de 370 comunidades, por meio de projetos educacionais e ambientais. Em 2018, reforça seu compromisso com as atuais e futuras gerações fomentando iniciativas inspiradas em sua missão, escolhida em 1988, de educar para vida, pelo trabalho, para valores e superação de limites.

Como estratégia, a Fundação Odebrecht busca consolidar no Baixo Sul da Bahia uma tecnologia social que promova a melhoria da qualidade de vida por meio do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), que em 2010 recebeu o Prêmio ao Serviço Público das Nações Unidas 2010 na categoria “Melhorando a participação cidadã nos processos de decisões públicas através de mecanismos inovadores”. é fundamentado nas dimensões humana, com o fomento à educação contextualizada; produtiva, estimulando a geração de trabalho e renda; social, com ações que promovem a inclusão cidadã; e ambiental, tendo a como foco a conservação do meio ambiente e a transferência de tecnologias sustentáveis. A base está ancorada na Tecnologia Empresarial Odebrecht (TEO), filosofia de vida concebida por Norberto Odebrecht e transferida pela Fundação aos projetos fomentados. “Temos a oferecer uma tecnologia social focada na educação e no trabalho. Em todas as instituições que apoiamos, conseguimos enxergar isso claramente: a nossa filosofia, da TEO, mudando a vida das pessoas”, declarou Fabio Wanderley, Superintende da Fundação.

As ações do PDCIS contribuem para formação de uma população rural protagonista, responsável pelo próprio desenvolvimento, a exemplo de adolescentes como Carolaine dos Santos, 17 anos. Aluna da Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), unidade de ensino apoiada pela Fundação Odebrecht, ela mostra que está a poucos passos de se tornar uma jovem empresária rural, líder em sua comunidade, do Varjão, em Camamu (BA). “Meu sonho é ser uma grande produtora. Por isso, quero fazer tudo certo desde o início, com a utilização das técnicas apropriadas”, afirma. Carolaine aprendeu que por meio do plantio de diversas culturas em uma mesma área, o chamado Sistema Agroflorestal, os riscos de degradação da atividade agrícola seriam minimizados, otimizando os resultados. Além do cacau, passou a plantar banana-da-terra, seringueira, cravo e guaraná. “A ideia é que nossa área se pareça ao máximo com uma floresta, com muitas variedades de cultivos. Com a renda da colheita que for finalizada primeiro, podemos financiar as demais”, explica.

A instituição também coordena o Tributo ao Futuro, iniciativa que funciona como importante fonte de captação de recursos, dentro e fora do Grupo Odebrecht, para viabilizar projetos voltados à educação contextualizada. Assim, adolescentes tem a oportunidade de permanecer no campo, integrados às suas famílias e comunidades, com geração de trabalho e renda e conscientes da importância da conservação dos recursos naturais. Executado há mais de 10 anos, reforça movimentos de solidariedade que vem ganhando força no país: segundo a pesquisa Doação Brasil, realizada em 2015 pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), 77% dos brasileiros fazem algum tipo de doação. O recurso arrecadado durante as campanhas do Tributo ao Futuro vai direto para o Fundo da Infância e Adolescência dos municípios por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Em sua última campanha de captação, realizada em 2017, mobilizou 4.800 pessoas e R$ 2,2 milhões. Mais de 8.500 adolescentes e suas famílias serão beneficiados ao longo de todo o ano de 2018 com esses recursos. “é uma ação individual que contribui para o coletivo e que reforça nosso papel na construção do mundo que queremos”, afirma Cristiane Nascimento, responsável pelo PDCIS e coordenadora do Tributo ao Futuro.

Protagonismo Juvenil

A Fundação Odebrecht acredita que o futuro precisa ser construído no presente. Por isso, desde o início das ações junto à juventude, há 30 anos, constatou-se a importância de estimular a atuação do jovem como fonte de liberdade, iniciativa e compromisso, fundamento para formar pessoas responsáveis, conscientes e participativas. Por meio de projetos e ações voltadas a este público, a instituição vem contribuindo para que milhares de jovens reconheçam o seu potencial e aprendam a conviver em grupo de forma sinérgica, realizando-se pelo trabalho, acessando e interagindo com novas informações. Histórias de jovens protagonistas podem ser acessadas por meio do canal da Fundação Odebrecht no YouTube.

Confira as instituições apoiadas pela Fundação Odebrecht através do PDCIS no Baixo Sul da Bahia:

•        Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf), de Nilo Peçanha, e Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I): são Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público que criam condições favoráveis para o acesso a uma educação contextualizada, voltada para a realidade do campo com foco na formação de empresários rurais. A metodologia utilizada é a Pedagogia da Alternância, em que os alunos passam uma semana em período integral, com aulas na sala e no campo, e duas semanas nas propriedades de suas famílias, aplicando e reaplicando os novos conhecimentos, sob o acompanhamento e a orientação de monitores especializados. Oferecem cursos Técnicos integrados ao Ensino Médio, onde os estudantes aprendem sobre administração rural, manejo de solos, irrigação, cooperativismo, ética, cidadania, além das técnicas adequadas para os mais diversos cultivos e as disciplinas da base nacional comum. Integrantes do Programa de Escolas Associadas (PEA) da UNESCO desde 2015, as Casas Familiares desenvolvem suas atividades tendo como base os valores e metas propostos pela ONU, disseminando a cultura da paz e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em 2018, chegam ao número de 1.300 jovens formados ou em formação.

•        Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan): fundada em 2000, garante renda e qualidade de vida às 280 famílias associadas, além de ofertar produtos de qualidade aos parceiros sociais e clientes. Sua atuação é pautada em dois focos: desenvolvimento da tecnologia de produção e sua organização com posterior beneficiamento, visando agregação de valor e maior renda aos cooperados. Por meio da cooperativa, os associados comercializam banana, aipim e abacaxi, farinha de mandioca e massas de puba e aipim, tendo o cacau como nova aposta de comercialização em 2018. No ano passado, o faturamento foi superior a R$ 10 milhões. Como conquista marcante em 2017, foi avaliada pela Fundação Abrinq pelo seu comprometimento com a infância e adolescência, recebendo o direito de usar o selo do Programa Empresa Amiga da Criança em suas embalagens e demais materiais de comunicação e divulgação. Cerca de 890 instituições de todo Brasil utilizam o selo da iniciativa, criada há 20 anos, que já beneficiou diretamente mais de 9 milhões de crianças e adolescentes.

•        Organização de Conservação da Terra (OCT): atuando na área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi, a OCT busca promover a conservação do solo, da flora, da fauna e revitalizar os recursos hídricos. Ações de reflorestamento, inserção de Sistemas Agroflorestais, apoio à certificação socioambiental, aliadas a capacitações para um melhor uso dos recursos naturais, fazem parte do escopo de atuação da instituição e contribuem para que a agenda ambiental esteja intrinsecamente relacionada com o crescimento econômico dos agricultores familiares. Com a Conservação Ambiental, a instituição executa serviços ambientais e de fortalecimento dos recursos naturais. Nesse contexto, coordena projetos que recuperam nascentes, favorecendo a capacidade hídrica da região e a compensação de carbono. Além disso, orienta tecnicamente os agricultores sobre o planejamento e regularização das suas propriedades. Com a Conservação Produtiva, que incentiva culturas agrícolas de baixo impacto, estimula o reflorestamento e a ocupação da propriedade com cultivos que contribuam para manter o equilíbrio do ecossistema. Em 2017, a OCT atingiu a marca de 212 mil árvores plantadas, com 285 nascentes recuperadas ou em recuperação, além de mais de 2.300 toneladas de carbono neutralizadas.

Linha do tempo

1965 – A então Fundação Emílio Odebrecht é criada com o propósito inicial de prover aos integrantes da Construtora Norberto Odebrecht e suas famílias benefícios que a Previdência Social não abrangia ou cobria de forma parcial. Curiosidade: o nome da Fundação foi uma homenagem de Norberto Odebrecht a seu pai, Emílio.

1982 – A instituição muda seu foco e passa a atuar em questões de interesse público. Realiza prêmios e debates, mobilizando inteligências no Brasil para ajudar Governos na resolução de problemas sociais.

1988 – A Fundação repensou seu papel, estimulada pelo desafio de desenvolver metodologias e estratégias de intervenção social na comunidade. Foi definido como foco a educação do adolescente para a vida, promovendo o protagonismo juvenil. Sua missão, que permanece até os dias atuais, é oficializada: Educar para Vida, pelo Trabalho, para Valores e superação de Limites.

1999 – A Fundação passa a integrar o programa “Aliança com o Adolescente pelo Desenvolvimento Sustentável no Nordeste”, cuja atuação concentrava-se em regiões com baixos índices de Desenvolvimento Humano. Foram escolhidos 18 municípios em três regiões nordestinas: Baixo Sul, na Bahia; Médio Jaguaribe, no Ceará; e Bacia do Goitá, em Pernambuco. O foco estava nos jovens da zona rural e suas famílias.

2003 – A atuação passa a ser exclusiva no Baixo Sul, tendo como estratégia ir além da prioridade ao adolescente, promovendo a interação do jovem com a família. A ênfase seria dada ao desenvolvimento e crescimento sustentáveis das atividades econômicas locais.

2010 – As ações fomentadas no Baixo Sul da Bahia através do PDCIS são reconhecidas com o Prêmio ao Serviço Público das Nações Unidas.

2015 – A Fundação Odebrecht comemora 50 anos de contínuas transformações, mantendo o foco na sustentabilidade e conectada a um fio condutor que sempre esteve presente: a Unidade-Família.

 

Mais informações:

Assessoria de Imprensa – Fundação Odebrecht / imprensafundacao@odebrecht.com 
Vivian Barbosa/Camila Giuliani – Tel. (55 71) 3206-1752

 

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