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Fundação Odebrecht – Parcerias mudam a realidade do Baixo Sul

A realidade dos moradores do Baixo Sul vem se modificando com as ações empreendidas pela Fundação Odebrecht e parceiros, da agricultura à pesca, passando pela educação, o apoio à população vem surtindo efeito.

10 de novembro de 2005

A realidade dos moradores do Baixo Sul vem se modificando com as ações empreendidas pela Fundação Odebrecht e parceiros, da agricultura à pesca, passando pela educação, o apoio à população vem surtindo efeito.

A Fundação Odebrecht, do engenheiro e empresário Norberto Odebrecht, 85, está fazendo 40 anos de existência e se depender dos resultados alcançados pela equipe que atua na região Baixo Sul do Estado, integrada por 11 municípios e distante 270 km de Salvador, a instituição tem motivos de sobra para comemorar. As culturas da mandioca, do palmito, do peixe e da piaçava impulsionam o desenvolvimento das comunidades locais, graças a junção do conhecimento tecnológico com o tradicional, visando a promoção da qualidade de vida com atenção ao meio ambiente. Um novo e bem sucedido modelo de intervenção social foi criado. No último fim de semana, jornalistas de vários estados brasileiros tiveram a oportunidade de conhecer de perto a experiência baiana, pronta para exportação. A base é o princípio das parcerias intersetoriais com o crescimento simultâneo dos capitais humano, social, produtivo e ambiental. Em Tancredo Neves, por exemplo, antes 1.800 famílias de agricultores achavam que plantar mandioca não tinha segredo, até a formação, em 2000, da Coopatan, Cooperativa de Produtores Rurais do município, que mudou por completo a realidade local. Quem tirava oito toneladas da raiz por hectare, muito pouco para a sobrevivência familiar, hoje produz, em média, 25 toneladas plantadas no mesmo pedaço de terra. Com a vantagem de não mais depender da ação do intermediário. Os cooperados participam do processo da cadeia produtiva, desde a plantação até a venda para o varejo, e a renda mensal da família pulou de R$ 220, para R$ 486,00.

“A maioria das pessoas planta mandioca pensando apenas em fazer farinha, mas ela pode dar origem a mais de 200 produtos”, enfatiza Pedro Luiz Pires de Matos, pesquisador da Embrapa, que participa da parceria técnica do projeto na região. Os agricultores aprenderam a escolher as matrizes e adubar a terra corretamente, evitando desperdícios que implicavam na baixa produtividade. A Coopatan integra o Programa de Desenvolvimento Integrado do Baixo Sul da Bahia, resultado de uma parceria entre a Fundação Odebrecht, o governo do Estado, através das Secretarias de Agricultura e Reforma Agrária e de Combate à Pobreza, Associação dos Municípios do Baixo Sul, Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e a estrangeira Price Waterhouse Coopers. Um dos seus pilares é a Fábrica de Farinha, inaugurada pelo governador Paulo Souto em 26 de agosto de 2005 que, ao contrário das tradicionais casas de farinha que predominavam na região, com equipamentos modernos chega a processar 60 toneladas de raízes/dia, gerando 20 t/dia de farinha, transformadas em cinco marcas enviadas para as prateleiras da Rede Wal-Mart/Bompreço e Ebal/Cesta do Povo, parceiros sociais do projeto.

“Nosso trabalho está mais fácil, mas o melhor de tudo é que o povo não vai mais embora. Nós já podemos dizer com segurança para os nossos filhos ficarem, porque aqui todos poderão viver”. Comemora a agricultora Maria Madalena Andrade. Atualmente a Coopatan busca recursos para montar uma linha de produção de fécula de mandioca, enquanto projeta para fevereiro de 2006, o início da fabricação da ração de peixes à base da folha da raiz. A renda mensal de famílias nativas que participam do projeto poderá chegar a R$ 753,00. Apesar de viverem num cenário de rara beleza e de riquíssimos recursos naturais, os 250 mil habitantes dos municípios de Presidente Tancredo Neves, Ituberá, Taperoá, Valença, Cairu, Nilo Peçanha, Piraí do Norte, Igrapiúna, Camamu, Maraú e Ibirapitanga, que formam o Baixo Sul da Bahia, têm atravessado anos lutando contra a degradação ambiental e humana.

A metade da população vive abaixo da linha de pobreza. Com as intervenções da Fundação Odebrecht a transformação social já é percebida e o futuro para as comunidades desponta mais promissor.

Trabalho integrado e produtivo

Outro exemplo de sucesso no projeto tocado pela Fundação Odebrecht e parceiros no Baixo Sul da Bahia, ocorre com o trabalho integrado entre o capital produtivo e o ambiental, conseguido com a implantação na região em 2004, da Coopemar – Cooperativa Mista de Marisqueiros, Pescadores e Aquicultores -, que inibe a pesca extrativista e proporciona uma melhor qualidade de vida para 48 famílias que se dedicam à produção de tilápias e ostras. Até o final do ano o projeto da Coopemar, que conta também com o apoio do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, entre outros parceiros, pretende colocar no mercado mais de 108 toneladas de peixe – criados em tanques-berçários, antes de serem distribuídos aos cooperados para engorda nos tanques-rede-, e concluir capacitação de mais famílias de aquicultores. Atualmente a quantidade é de 14,5 toneladas/ano. Com o olhar empresarial desperto, a renda média das famílias cooperadas pulou para R$ 600,00.

A cultura do palmito de pupunha também tem ajudado a preservar a Mata Atlântica e a gerar renda. A Coopalm – Cooperativa de Produtos de Palmito do Baixo Sul – reúne 800 pessoas, cujas famílias atuam na produção, beneficiamento e comercialização do produto que, quando manejado de forma sustentável, transforma-se de espécie em risco em fonte de renda preservada. Para garantir, através da educação rural e capacitação profissional, um futuro melhor às crianças e adolescentes do Baixo Sul, foi implantado o projeto Casa Jovem. Um Centro de Educação Profissional será inaugurado e oferecerá oportunidades a mais de 500 pessoas.

As Casas Familiares rural e do mar, abrigam jovens que associam teoria e prática no trato com os produtos da terra e da água. Eles são educados a serem lideres de comunidades, pequenos empresários, responsáveis por ajudar a construir o patrimônio moral e material indispensável ao desenvolvimento sustentável.

Fonte: Tribuna da Bahia – 09 de novembro de 2005

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