Reunindo a sociedade civil, a iniciativa privada e órgãos de todas as esferas de governo, o DIS Baixo Sul apóia a integração das atividades de produção, beneficiamento e comercialização em quatro cadeias produtivas – mandioca, palmito, tilápias estuarinas e piaçava.

Para garantir a sustentabilidade ambiental, Maurício Medeiros disse que o DIS Baixo Sul desenvolve iniciativas como a criação de três ecopolos na Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi, uma das poucas remanescentes da Mata Atlântica, e projetos como a instalação de pequenas hidrelétricas a fio d´água, que deverão suprir as comunidades locais com energia renovável e permitir o investimento na conservação ambiental, mediante a venda de energia e créditos de carbono.

Maurício revelou que o foco dos trabalhos da Fundação no Baixo Sul da Bahia está no capital produtivo, tendo como carro-chefe a produção de riquezas próprias pelas famílias locais. “O desafio maior hoje é a comercialização”, declarou. Para isso, busca agregar novos parceiros, de modo a ampliar a escala e o impacto das ações. Em 2006, um dos destaques foi a efetivação de uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que reconheceu o papel transformador do DIS Baixo Sul e passou a participar do propósito de erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades na região, mediante um financiamento a fundo perdido no valor de US$ 1,1 milhão.

“O grande gargalo e também o grande objetivo é fazer com que as riquezas produzidas por essas comunidades alcancem o consumidor consciente.” – Maurício Medeiros