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Formação de jovens empresários

Casa Familiar Agroflorestal traça planos para 2011 oferecendo os cursos de Técnico em Floresta integrado ao Ensino Médio, Qualificação em Sistemas Agroflorestais e Agroecoturismo

9 de fevereiro de 2011

A Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf) busca formar jovens empresários agroflorestais por meio da realização de atividades que visem seu aperfeiçoamento pessoal e profissional e o autodesenvolvimento da região do Baixo Sul da Bahia. Para conquistar este resultado em 2011, a Casa está oferecendo três cursos diferenciados aos educandos: Técnico em Floresta de Nível Médio Integrado ao Ensino Médio, Qualificação em Sistemas Agroflorestais e Agroecoturismo. O primeiro com duração de três anos e os demais com um ano de formação, sendo que todos contemplam turmas com 32 alunos.

O curso Técnico em Florestas possui 45 alternâncias (são realizadas 15 por ano). Essa metodologia, conhecida como Pedagogia da Alternância, possibilita que os jovens passem uma semana em regime de internato, com aulas na sala e no campo, e duas semanas em suas propriedades, aplicando os novos conhecimentos, sob o acompanhamento e a orientação de monitores especializados. “Está sendo uma troca intensa de experiências e estou adquirindo conhecimentos para serem aplicados na minha comunidade”, afirma a aluna Taisa Rosário da Luz, 14 anos, moradora da Comunidade de Jatimane, em Nilo Peçanha (BA).

A aula inaugural do Curso de Qualificação em Sistemas Agroflorestais foi realizada em 31 de janeiro. Na ocasião, foram apresentados os principais objetivos do curso: formação que alia o saber tradicional ao conhecimento científico e tecnológico; o manejo sustentável de florestas, com metodologias participativas, promovendo a construção de novos conhecimentos, valores e habilidades e o estímulo a nova cultura empresarial, indispensável à geração de trabalho e ao desenvolvimento sustentável local.

André Carlos dos Santos e Diana Oliveira, dois formados da Casa, também marcaram presença na aula, relatando suas experiências pessoais e as transformações ocorridas após a passagem pela instituição.

“Toda a equipe pedagógica estará estimulando o sentimento comunitário e o espírito associativo nos jovens, para que possam atuar no futuro como verdadeiros profissionais no meio rural, além de terem as condições de exercerem plenamente a cidadania”, ressalta Suzana Baiardi, Diretora Executiva da Cfaf.

Já o Curso de Agroecoturismo, iniciado em fevereiro, propõe-se a capacitar os educandos para atuarem na área turística de dez comunidades de cinco municípios da região: Barreiras e Barra dos Carvalhos em Nilo Peçanha; Boipeba, Guarapuá, Gamboa, São Sebastião e Galeão em Cairu; Barra de Serinhaém em Ituberá; Timbuca em Igrapiúna e Areial em Taperoá.

Com atividades sobre empresariamento e operacionalização dos serviços, o curso traz uma temática abrangente e variada, como Hospitalidade e Gestão de Pessoas, Economia Rural, Elaboração de Projetos Agroturísticos, dentre outras.
 

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