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Em harmonia com o meio ambiente

Veja como Gerson Costa, morador da comunidade Mata do Sossego, em Igrapiúna (BA), colabora com o desenvolvimento de sua região

11 de dezembro de 2014

De longe é possível ler a descrição da placa localizada na entrada da comunidade Mata do Sossego, município de Igrapiúna (BA). “Aqui existe cooperação e desenvolvimento sustentável”. No local, os agricultores buscam levar adiante a crença de que é possível proteger o meio ambiente. 

Gerson Costa, 58 anos, é um deles. Mais conhecido como Zinho, ele conta que esse não era o pensamento anos atrás. “Muita coisa mudou e aprendemos a importância de preservar para as próximas gerações”, afirma. Atualmente o agricultor participa do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), uma das iniciativas da Organização de Conservação da Terra (OCT), por meio do qual contribui para a conservação do meio ambiente.

Gerson Costa vive na comuniade e colabora com o desenvolvimento da região 

Junto com agricultores locais, ele contribuiu com o reflorestamento de uma nascente que é utilizada de forma coletiva pelos moradores da comunidade. “Aprendemos que é preciso conviver em harmonia com a natureza e o futuro é o que estamos fazendo agora”. No local, ele iniciou cultivo de tilápias e se tornou associado da Cooperativa dos Aquicultores de águas Continentais (Coopecon).

Na propriedade da família, Zinho trabalha com seu filho Edilton Costa, 29 anos, que estudou na Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I). “Tudo o que temos aqui é fruto do nosso trabalho e estamos sempre pensando no futuro da nossa comunidade. Tudo o que aprendi na Casa Familiar compartilho com agricultores e nossos plantios servem de modelo para todos”, diz Edilton.

Na área de três hectares, eles também cultivam pupunha e são associados da Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm). Assim como a OCT, Coopecon e CFR-I, a Coopalm faz parte do Pacto de Governança do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS), fomentado pela Fundação Odebrecht e parceiros públicos e privados. “A renda média mensal da família só com o palmito é R$ 2 mil. Estamos iniciando o cultivo de peixes e também plantamos cacau e banana”, acrescenta Gerson.

Para o futuro, Zinho sonha em continuar trabalhando e mostrando a todos a importância de preservar o meio ambiente. Para Volney Fernandes, Diretor Executivo da OCT, a comunidade Mata do Sossego está no caminho certo. “Esse mecanismo tem se mostrado eficiente como abordagem estratégica para trabalhar o planejamento integrado das propriedades, valorizando seus ativos naturais”, finaliza.

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