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Especial 50 anos – História a serviço da Família

Conheça os primeiros passos da Fundação Odebrecht em sua trajetória de 50 anos

23 de abril de 2015

Fundação Emílio Odebrecht – homenagem a um grande exemplo

Norberto Odebrecht tinha seis anos quando chegou com a família em Salvador, na Bahia. Em casa, sob a liderança de sua mãe, Hertha Odebrecht, ele e suas irmãs foram preparados para a vida e para o trabalho. O pai, “Seu Emílio”, como era chamado, era um grande educador: passava noites em sua casa conversando com jovens engenheiros, mestres de obras e operários, orientando-os e tirando suas dúvidas. Em 1944, quando Norberto precisou fundar uma empresa individual de construção, recebeu do pai o mais importante ativo que uma empresa pode ter: pessoas educadas para servir. Após 21 anos, a Fundação surge inspirada em Seu Emílio, que falecera em 1962, mas que foi eternizado por seu exemplo.

Primeiros anos – Apoio aos integrantes e a suas famílias

Em 1965, a então Fundação Emílio Odebrecht (apenas na década de 90 passou a chamar-se Fundação Odebrecht) nascia com a missão central de assegurar fundo de previdência, com aposentadoria garantida, e gerar benefícios para os integrantes da Construtora Norberto Odebrecht e suas famílias. Uma missão que não foi fácil – eles estavam em canteiros de obras no interior dos estados do nordeste brasileiro, e, anos depois, se espalhariam pelo país, em locais difíceis de serem alcançados. A solução encontrada foi a criação de Unidades Descentralizadas instaladas nos ambientes de trabalho. Lá, os integrantes recebiam toda a assistência de que necessitavam: atendimento médico e odontológico, cursos de alfabetização, bibliotecas, condições para empréstimos imobiliários e o lazer para as horas de folga, com jogos, sessões de cinema, excursões e outras atividades culturais. Para a família, o direito à saúde de qualidade estava garantido.

Unidades Descentralizadas:  centros de alfabetização e de profissionalização foram implantados nos canteiros de obras

Entre os anos de 1977 e 1978 a Odebrecht dobrou o número de integrantes – de 10 mil para 20 mil – e a Fundação precisou aumentar o número de Unidades Descentralizadas nos canteiros de obras. De apenas quatro, passaram para 19 e cobriram todos os pontos do Brasil onde a empresa atuava. Como consequência, houve redução do número de afastamentos, da rotatividade de mão de obra e do número de acidentes – ganhos para o integrante e para a Construtora, que aumentava sua produtividade.

Em 2006, em entrevista à Odebrecht Informa na edição especial pela comemoração dos 40 anos da Fundação, Norberto sintetizou o compromisso da instituição: “Embora tenhamos passado por muitas transformações, há um fio condutor, uma linha mestra que nem sempre é perceptível, mas que sempre esteve presente. Falo da família, para a qual, no fundo, sempre dirigimos nossas atenções e esforços”.

Nomes que marcaram a história – primeiras décadas

O sociólogo Emilton Moreira Rosa foi o primeiro presidente do Conselho de Curadores da Fundação Emílio Odebrecht e permaneceu até 1981. Para ele, receber a presidência foi uma homenagem e um grande desafio, já que, na década de 1960, fundações eram raras no Brasil e poucos sabiam como organizá-las: “O presidente da Fundação teria de ser o Dr. Norberto, mas ele, que era um velho amigo, resolveu me distinguir com essa honra. Viajei pelo Brasil visitando fundações para entender como elas funcionavam”, recorda-se.

Natural de Ituberá, na Bahia, um dos principais continuadores da obra social de Emilio Odebrecht, o jurista Barachisio Lisboa era um grande amigo de seu filho, Norberto. Na Fundação, sua participação foi marcante. Além de ter sido um dos principais apoiadores da instituição, foi Conselheiro. Em 1976, eleito curador, estimulou a valorização do homem ao reformular diretrizes e estatutos da entidade. “Uma empresa que não consiga criar alegria no trabalho não alcançará os mesmos resultados daquela que elegeu o homem como o centro de toda a sua prosperidade”, afirmou Lisboa.

 

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