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Representação que agrega e desenvolve

Confira como é a atuação dos conselheiros ficais e administrativos da Cooperativa dos Aquicultores de Águas Continentais

27 de abril de 2015

No Brasil, o cooperativismo tem se consolidado como fonte de renda e inserção social a um universo cada vez maior de famílias. Nesse cenário, formadas e mantidas com a soma de esforços e pelo objetivo comum, as cooperativas de produtores rurais vêm ganhando projeção no Baixo Sul da Bahia, a exemplo da Cooperativa dos Aquicultores de águas Continentais (Coopecon), que apoia seus atuais 77 cooperados com assistência técnica e beneficia e comercializa os pescados produzidos por eles, cobrindo toda a cadeia aquícola de tilápias em tanques rede da região.

Cristiano Cruz do Rosário, da comunidade de Lagoa Dourada, município de Valença (BA), tem 29 anos e é um dos fundadores da Coopecon. Conselheiro Fiscal, ele afirma que a cooperação mudou sua vida como produtor em todos os aspectos. ‘é mais fácil e viável a criação, pois temos os insumos e o apoio necessário. Com a Unidade de Beneficiamento (UBP), que agrega valor ao produto, e a comercialização a grandes redes de varejo, não arriscamos mais a venda por meio de atravessadores”, afirma.

Idaelson de Jesus dos Santos vive na Comunidade de Antônio Rocha, município de Piraí do Norte e, com apenas 22 anos, é cooperado e membro do Conselho Fiscal da Coopecon. “Me associei após a influência de pessoas da minha região, que viam pelos cooperados os benefícios da associação. Ganhei experiência na atividade aquícola e pude aumentar a renda da minha família”, diz.

Idaelson, conselheiro fiscal: “Ganhei experiência na atividade aquícola e pude aumentar a renda da minha família”

Como conselheiros, Cristiano e Idaelson têm em mãos responsabilidades que vão além de suas produções. E eles sabem disso: “Represento os cooperados como um todo e apoio nas decisões, sempre em prol do que é certo e no que gera desenvolvimento para os envolvidos”, afirma Cristiano. Segundo Marcelo Costa, líder da Coopecon, o bom funcionamento e andamento da cooperativa se dá, em grande parte, pelo empenho dos seus conselheiros, que pensam sempre no melhor para os associados. “Um conselho empoderado, qualificado e com espírito de parceria, gera produtividade e crescimento”, diz.

Compete ao Conselho de Administração planejar e estabelecer normas para as operações e os serviços da cooperativa e controlar os seus resultados. Já o Conselho Fiscal fiscaliza as operações e os negócios, praticando todos os atos necessários para essa finalidade, como pedidos de esclarecimento aos membros do Conselho de Administração e a apresentação à Assembleia Geral de parecer sobre as contas da administração, dos negócios e operações sociais. Na Coopecon, todos os 11 conselheiros são cooperados e foram escolhidos por votação por meio de Assembleia Geral.

Cristiano (2º à esq.) e conselheiros administrativos da Coopecon

A Coopecon faz parte do Pacto de Governança do PDCIS e conta com uma UBP certificada pelo Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que agrega valor ao cultivo, além de fabricar subprodutos, ampliando a renda. Fundada em outubro de 2010, tem sua sede no município de Ituberá (BA).

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