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Nunca é tarde para a educação

Casa Jovem promove ensino do campo de qualidade para alunos de todas as idades

11 de agosto de 2015

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada em 2013, o ensino médio é cursado até o seu final por apenas 54,3% dos jovens brasileiros de até 19 anos. Na zona rural, esse número é ainda mais preocupante. Contribuindo para mudar essa realidade, a Casa Jovem, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), promove a educação do campo de qualidade por meio do desenvolvimento de uma tecnologia educacional orientada para o trabalho rural. Localizada no município de Igrapiúna, Baixo Sul da Bahia, oferece o Ensino Básico: infantil, fundamental e médio, além do curso técnico em Agroecologia integrado ao nível médio e a EJA – Educação de Jovens e Adultos.

O agricultor Ademilton Coutinho da Cruz, 43 anos, concluiu o ensino médio em 2010 na Casa Jovem. “Tive que parar de estudar muito cedo. Quando vi a oportunidade de voltar, não tive dúvidas. Me sinto muito feliz por ter estudado e por ver meus filhos tendo o acesso à educação desde cedo”, afirmou. Ademilton possui dois filhos que atualmente estudam na instituição – que é apoiada pela Fundação Odebrecht, por meio do Programa de Desenvolvimento e crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS).

Uma delas é Taiara dos Santos, 15 anos, que está no 9º ano do ensino fundamental. Para ela, a escola é diferenciada pelo aprendizado em assuntos voltados à zona rural. “Os professores aqui são muito atenciosos e o ensino é muito bom. Aprendo muita coisa nova”. Decidida, ela é enfática quando fala sobre o futuro: “Quero concluir o ensino médio e estudar para ser veterinária”. A instituição conta com laboratórios de informática, biblioteca, auditório, cozinha industrial, alojamentos, quadra poliesportiva, dez salas de aula e uma horta para aulas práticas, também utilizada para a alimentação dos estudantes e professores.

Para Taiara, a escola é diferenciada pelo aprendizado em assuntos voltados à zona rural

Segundo Lauana Lopes, diretora da Casa Jovem, os alunos recebem uma educação contextualizada adaptada à realidade do campo e uma formação cidadã, tendo como base o estímulo para que sejam donos de seus próprios destinos. “Isso é perceptível quando ouvimos depoimentos como o de Taiara e de seu pai, Ademilton, conscientes sobre o poder de transformação da educação e sobre seus direitos e papeis na sociedade”, disse. A Casa Jovem é fruto da ação conjunta entre Sociedade Civil, Poder Público (Estadual e Municipal) e Iniciativa Privada. Além das comunidades de Igrapiúna, beneficia moradores de Piraí do Norte e Ituberá. Conta, atualmente, com 860 alunos matriculados.

 

 

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