Ações sinérgicas rumo ao desenvolvimento produtivo e sustentável
Família apoiada pelo Programa PDCIS, da Fundação Odebrecht, trilha caminho da educação, geração de trabalho e renda, com cidadania e respeito ao meio ambiente
25 de setembro de 2015
Família apoiada pelo Programa PDCIS, da Fundação Odebrecht, trilha caminho da educação, geração de trabalho e renda, com cidadania e respeito ao meio ambiente
25 de setembro de 2015
Na Bahia, uma experiência inovadora vem contribuindo para promover o desenvolvimento produtivo e sustentável da família no meio rural. Por meio de ações sinérgicas, o Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), coordenado pela Fundação Odebrecht com o apoio de parceiros públicos e privados, promove a educação, geração de trabalho e renda, com cidadania e respeito ao meio ambiente. As ações envolvem agricultores e aquicultores familiares responsáveis pelo cultivo de toneladas de alimentos por ano, como abacaxi, banana, aipim, mandioca, peixe e palmito.
O modelo do Programa está concentrado no Mosaico de áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia, em comunidades como a de Mata do Sossego, no município de Igrapiúna. é lá que vivem José Gonçalves dos Santos (conhecido como “Seu Zequinha”), 47 anos, a esposa Maria Nilza dos Santos, 46 anos, e o filho Daniel Gonçalves, 19 anos, produtores de palmito de pupunha. Em 2004, a família encontrou no cooperativismo a oportunidade de melhorar a qualidade de vida, ampliando produtividade e renda. “Já passamos por muitas dificuldades, de passar o mês com menos de R$ 100. Demos um salto de qualidade e mudamos a nossa realidade”, afirma Seu Zequinha. A receita mensal, hoje, passa dos R$ 2.000. Eles entregam a produção à Cooperativa de Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm), instituição integrante di Pacto de Governança da Fundação Odebrecht. Lá, recebem orientação e formação técnica de assistentes educadores para uma produção com qualidade e em quantidade, que é beneficiada por uma indústria a serviço da Cooperativa. Fechando esse ciclo, ficam tranquilos com o destino do que plantam: empresas parcerias garantem a comercialização dos produtos da agricultura familiar a preço justo no mercado.
Seguindo rumo ao desenvolvimento sustentável, Daniel ganha aprendizado e experiência em uma formação técnica oferecida pela Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), uma das Casas Familiares Rurais apoiadas pela Fundação Odebrecht através do Programa PDCIS. Com metodologia que envolve conhecimentos teórico e prático voltados para a realidade do campo, os ensinamentos são compartilhados não só com a família, mas também com a comunidade por meio de seminários e palestras.
O resultado da educação contextualizada é sentido na prática. “Aprendi a enxergar a nossa roça como uma empresa. Fazemos as contas de gastos e de tudo o que temos que comprar. Sabemos quanto gastamos e o quanto podemos lucrar. é por isso que isso é tão importante para gente”, disse Daniel, que está no terceiro ano do curso de Educação Profissional Técnica em Agronegócio integrado ao Ensino Médio. A formação técnica tem duração de três anos e é integrada ao Ensino Médio da rede oficial de educação do governo brasileiro. Na Casa Familiar, Daniel estuda para se tornar um empresário rural e ocupar o seu lugar em uma nova classe média que vem tomando forma em sua região. “Esses jovens agora tem a escolha de permanecerem em seu lugar de origem, com qualidade de vida”, disse Robson Kisaki, diretor da CFR-I.
Em sinergia com a inclusão produtiva de Seu Zequinha e família, a cidadania e o respeito ao meio ambiente passam a andar juntas para tornar a região próspera, de forma socioeconômica e ambientalmente sustentável. Com o Instituto Direito e Cidadania (IDC), que integra o Programa PDCIS, Daniel realizou um sonho e pode emitir sua documentação civil básica. Já com a oferta a serviços fundamentais para acesso às políticas públicas, agricultores familiares recebem apoio para emitir e regularizar a documentação de suas propriedades. Para Maria Celeste, diretora executiva do IDC, “com essas ações, são abertas possibilidades para o exercício da cidadania, seja através da documentação, seja através das orientações sobre deveres e direitos”, afirma.
Na vertente ambiental, a família ganhou a consciência de que a conservação do meio ambiente é imprescindível para garantir a continuidade de sua vida no campo e para que as futuras gerações tenham acesso aos recursos naturais. Com orientação técnica para a realização de um manejo adequado dos cultivos e a conservação da água recebida pela Organização de Conservação da Terra (OCT), iniciativa que integra o Programa PDCIS, eles sabem que são Agentes da Conservação. “Recebemos capacitação que nos permite maior produtividade, em harmonia com o ambiente em que vivemos”, diz Seu Zequinha.
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