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Casas Familiares formam mais de 140 empresários rurais em 2015

Unidades de Ensino apoiadas pela Fundação Odebrecht oferecem uma educação de qualidade nas áreas de agropecuária, agronegócio, florestas e aquicultura

8 de janeiro de 2016

Janeiro chega para as Casas Familiares, apoiadas pela Fundação Odebrecht, com um gosto especial. Em 2015, mais de 140 jovens concluíram suas formações técnicas em quatro áreas: Agropecuária, Agronegócio, Florestas e Aquicultura. Inseridas ao Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade – PDCIS, a Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf) e Casa Familiar das águas (CFA) oportunizam a educação contextualizada, adaptada ao campo. 

“Hoje sou um jovem com visão de futuro, que valoriza a minha terra. Me tornei não só um empresário, mas um cidadão melhor”, afirmou Lázaro Santana, 19 anos, que concluiu os estudos na CFR-I, tornando-se Técnico em Agronegócio. Sua formatura e a dos colegas só será realizada em janeiro, mas ele já sabe o que fazer com o diploma em mãos: “Continuar no campo, disseminando técnicas, junto com a minha família”. Credenciada pelo Conselho Estadual da Bahia, assim como CFR-PTN e Cfaf, a instituição oferece uma Educação Profissional Técnica integrada ao Ensino Médio. Nessas instituições, a formação dura três anos e é baseada no modelo da Pedagogia da Alternância .

Em Presidente Tancredo Neves, emoção e expectativa marcaram a formatura dos Técnicos em Agropecuária, realizada no dia 12 de dezembro. Para o diretor Quionei Araujo, os estudantes formados agora passam a transformar não só suas realidades, mas contribuem para o desenvolvimento da região como um todo. “Isso é potencializado pelos valores sociais e ambientais repassados”, explica. O sentimento é reforçado pelo exemplo do jovem concluinte Moaby Hungria, 19 anos. “Posso resumir esses três anos em uma frase: disciplina gera respeito e consolida confiança. Agora vou em busca de novos desafios e sonhos, mas com a certeza de que quero permanecer no campo.”, disse.

Patrícia Nascimento dos Santos, 17 anos, colou grau no dia 18 de dezembro, pela Cfaf. Para ela, o estudo na instituição despertou o desejo de conhecer o potencial que o Baixo Sul da Bahia tem. “Me transformei em uma jovem atuante, que anseia o desenvolvimento próprio e o da minha comunidade. Quero continuar estudando e, por meio do meu conhecimento e exemplo, contribuir para transformar outras realidades na zona rural”. Desde suas implantações, CFR-I, CFR-PTN e Cfaf já formaram mais de 760 técnicos.

Aulas práticas compõem a grade curricular dos alunos das Casas Familiares

Na Casa Familiar das águas (CFA), que oferece o Curso de Qualificação em Aquicultura, com duração de um ano, 54 estudantes concluem a formação em janeiro de 2016. Jônatas Pinho, 16 anos, conta a sua expectativa. “Quero ter meus próprios tanques redes para cultivar tilápia e me tornar cooperado, para continuar produzindo cada vez mais”. Para a diretora Adriana Freitas, esse espírito cooperativista faz parte da missão da CFA. 

“Buscamos promover o empresariamento e a geração de conhecimento, com estímulo ao protagonismo juvenil e associativismo”, afirma. No Programa PDCIS, a profissionalização dos jovens, que se tornam empresários rurais, está alinhada às vocações trabalhadas por cooperativas estratégicas. Até dezembro, 123 alunos se associaram, consolidando suas realidades no campo com qualidade de vida.

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