Crescendo com a comunidade
Alunos das Casas Familiares apoiadas pela Fundação Odebrecht participam de associações comunitárias em prol do desenvolvimento de suas regiões
4 de agosto de 2016
Alunos das Casas Familiares apoiadas pela Fundação Odebrecht participam de associações comunitárias em prol do desenvolvimento de suas regiões
4 de agosto de 2016
Até alcançar o esperado diploma como Técnicos em Agropecuária, Agronegócio ou Florestas, os alunos das Casas Familiares apoiadas pela Fundação Odebrecht, através do Programa PDCIS, passam por 45 semanas de imersão em um ensino contextualizado ao campo, por meio de aulas teóricas e práticas e aplicando o conhecimento em suas propriedades. Durante essa caminhada, que totaliza três anos, os futuros empresários rurais são estimulados a assumir o protagonismo de suas histórias, atuando como líderes em suas comunidades em prol da inclusão socioprodutiva e transformação do Baixo Sul da Bahia.
“Adotamos no processo formativo a sensibilização da prática do associativismo e do cooperativismo. Inicialmente, os jovens são apresentados como sujeitos sociais que podem contribuir com o desenvolvimento da região, por meio de Seminários Rurais e palestras. Com o passar do tempo e amadurecimento, eles passam a realizar ações multiplicadoras por conta própria”, afirmou a Diretora da Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf), Rita Cardoso. Segundo ela, muitos estudantes começam a integrar associações de agricultores de suas localidades, atuando como agentes da transformação desde muito novos. Eles interagem com o poder público, participando de debates sobre metas municipais, e acompanham de perto o que é feito em suas regiões.
Cássia Bispo, 16 anos, e Mariele dos Santos, 17, são exemplos dessa prática. Moradoras da comunidade do Lamêgo, município de Taperoá (BA), as alunas da Cfaf fazem parte da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Lamêgo e já contribuem significativamente com o crescimento da entidade. “Graças aos conhecimentos adquiridos na Casa Familiar, especialmente sobre associativismo, demonstrei interesse em realizar esse sonho. Hoje, sou Conselheira Fiscal da Associação e participo de reuniões e conferências”, afirmou Mariele. Com o apoio das estudantes, a associação conseguiu firmar parceria com a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), órgão do Governo do Estado da Bahia, conquistando uma Fábrica de Beneficiamento de Dendê para a comunidade.
Ex-aluno da Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), Necildo Silva, 28 anos, mantém a rotina de, a cada quinze dias, participar das reuniões da associação de moradores do Calumbí 2, localizada no município que abriga a sede da unidade de ensino. “Este é mais um momento de interação e troca de experiências com agricultores que também nos ensinam muitas coisas”, conta o jovem, que atua como assistente educador na Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), que também faz parte do Programa PDCIS.
Para a adolescente Kelen Silva dos Santos, 16 anos, moradora do distrito de Baixa da Areia, no município de Igrapiúna (BA), não é diferente. “Participo da associação na minha comunidade e, diante do que eu tenho aprendido, assumo a responsabilidade de contribuir para que a nossa instituição se torne mais forte”, compartilha a aluna da Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I). Segundo ela, trabalhar em conjunto com os vizinhos é gratificante. “Estamos crescendo de mãos dadas”, conclui.
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