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Dicionário do Jovem

Alunos do primeiro ano das Casas Familiares apoiadas pela Fundação Odebrecht constroem suas próprias definições de palavras relacionadas com o trabalho no campo

27 de maio de 2018

Aos 15 anos, Nathalia Carvalho, aluna do primeiro ano da Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I) conta que quer se tornar uma grande engenheira agrônoma. Quando questionada sobre o significado da palavra “transformação”, responde rápido que era a pessoa passar por um processo de mudança. “Por exemplo, quando eu ouvi falar da Casas Familiar”, dispara.

Ela faz parte dos cerca de 300 jovens que estudam nas três Casas Familiares do Baixo Sul da Bahia apoiadas pela Fundação Odebrecht por meio do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS). Mesmo ainda cedo na sua trajetória como aluna da CFR-I, Nathalia fala do papel que a escola tem na sua formação como jovem empresária rural.

“Quero ser independente sempre. Quero primeiro ter o sucesso profissional”, avisa ela. Dos nove filhos da avó, apenas três trabalham hoje na propriedade da família. Apesar da pouca idade, já traçou o plano de dar continuidade aos negócios no campo. “Hoje estou fazendo minha horta, isso para mim foi uma transformação. Quando chego em casa, chego toda feliz”.

Nathalia não é a única. Junto a ela, outros alunos de primeiro ano das Casas Familiares aproveitaram a semana de aulas para dar suas definições de palavras que se relacionam diretamente com o trabalho e o aprendizado da agricultura, criando assim o nosso Dicionário do Jovem.

A voz dos jovens

“Agricultura significa bem-estar. Se a gente não plantar, a cidade não vai conseguir jantar”, define Lairton Conceição, 18, também aluno da CFR-I. Por entre extrações de matéria-prima das seringueiras e explicações sobre o cultivo do cacau, ele comenta que sua experiência na Casa Familiar tem sido muito rica no processo de desenvolver sua própria área. “é muito aprendizado”, comenta. Segundo ele, o conhecimento sobre “tecnologias novas para mexer na roça” faz toda a diferença na hora de empreender no campo.

Estudantes do primeiro ano da Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf)

Estudando a partir da Pedagogia da Alternância, na qual passam uma semana imersos em aulas práticas e teóricas na escola e duas em casa aplicando e replicando o que foi aprendido, eles desenvolvem bem o conceito de comunidade. “é união e convivência”, afirma Railan Santos Pereira, 14, da CFR-I.

Assim, a estratégia é fazer com que os jovens, foco da atuação da Fundação Odebrecht desde 1988, passem pela formação nas escolas técnicas trabalhando para a construção de um futuro – o que, para Eric Pereira, estudante da Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), significa planejamento. “é preciso olhar para o futuro para construir um bom presente”, diz.

Para isso, os alunos se voltam para o campo a fim de desenvolver suas áreas e trabalhar com a agricultura de modo sustentável. “Aqui, ensinam a gente a dar valor às coisas da zona rural”, comenta Lígia Félix, 14, da CFR-I.  Essa formação é desenvolvida com o próprio trabalho com a agricultura, que Mariel dos Santos, 15, aluno da Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf), define como “um relacionamento de vida. Tudo o que usamos vem da agricultura. é um meio de sobrevivência”.

A partir dessa lógica de uma educação voltada para a formação técnica no campo, os estudantes das três Casas Familiares aplicaram ainda suas definições para termos como “sustentabilidade”, “juventude” e “cooperativismo”. Para saber mais sobre o Dicionário do Jovem, acesse as páginas da Fundação Odebrecht no Facebook e Instagram e acompanhe a série especial desenvolvida com estas definições.

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