Crescimento que se estende à família
Conheça a história de Sandra dos Santos, agricultora beneficiada pelo PDCIS que vem adotando o uso de práticas agroecológicas em sua plantação
30 de abril de 2020
Conheça a história de Sandra dos Santos, agricultora beneficiada pelo PDCIS que vem adotando o uso de práticas agroecológicas em sua plantação
30 de abril de 2020
Conservar os recursos naturais não era uma prioridade para a pequena produtora rural Sandra dos Santos. Moradora da comunidade de Feira do Rato, no município baiano de Igrapiúna, ela conta que o que faltava era informação: “Não tínhamos o conhecimento de que era necessário preservar o meio ambiente em nossas áreas”, diz.
Essa realidade mudou quando Sandra se tornou beneficiária da Organização de Conservação da Terra (OCT), uma das instituições parceiras do Fundação Odebrecht para a realização do PDCIS, seu Programa Social. Ao lado de sua família, a agricultora passou a inserir práticas agroecológicas em suas lavouras a partir da orientação técnica da equipe da OCT.
A cada dia, Sandra aprende novas formas de produzir com sustentabilidade. “Eles nos ensinaram a fazer balizamento das áreas produtivas, adubação e usar a biocalda (composto líquido preparado a partir de insumos da propriedade ou de fácil acesso, utilizado para fertilização dos cultivos e auxiliar no controle de pragas e doenças). Nossa plantação ficou toda verdinha”, relata com orgulho.
A partir das mudanças na forma de produzir, a agricultora percebe uma melhora no orçamento da família. Com um Sistema Agroflorestal (SAF) – tipo de manejo que combina o plantio de espécies agrícolas e florestais ao mesmo tempo e em uma área em comum, com ou sem a presença de animais, tornando-a mais produtiva – implantado em sua propriedade e cultivando produtos como cacau, seringueira, banana, urucum e hortaliças, ela afirma que está conseguindo alcançar novas fontes de renda.
Mulheres no campo
Sandra contribui para a média de 18,6% de mulheres que têm participação na agricultura no país, segundo dados divulgados em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para ela, atuar no campo é sinônimo de satisfação. “Sempre trabalhei da melhor forma possível e tenho orgulho de criar meus filhos com a minha roça. Acho que a gente tem que se sentir satisfeita pelo que somos, por sermos mulheres e guerreiras”, reforça.
Desempenhando um papel de liderança em sua família, a produtora rural comenta ainda sobre a importância de preparar os filhos para o futuro. “Nós, que temos o conhecimento, precisamos passá-lo para nossos filhos para que, amanhã, eles deem continuidade ao nosso trabalho”, afirma.
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