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Fundação Odebrecht aprimora seu Programa Social

Ações realizadas em conjunto com instituições parceiras trazem bons resultados no Baixo Sul da Bahia

12 de junho de 2020

Após a realização da Avaliação de Impactos do PDCIS, em 2018, a Fundação Odebrecht comprovou não só os impactos econômicos, sociais e ambientais do seu Programa Social, o PDCIS, executado no Baixo Sul da Bahia, mas conheceu alguns pontos para aprimoramento da iniciativa. Criado em 2003, o PDCIS articula o trabalho sinérgico de Organizações da Sociedade Civil (OSC) e conta com o envolvimento da comunidade local, órgãos públicos e iniciativa privada, promovendo a transformação social com o incentivo à formação de uma geração de jovens protagonistas e multiplicadores de conhecimento para suas famílias e comunidades.

Jovem formado pela Casa Familiar Agroflorestal (dir.) e educador responsável pelo acompanhamento de egressos na instituição

Entre as ações identificadas para o aprimoramento, estão a necessidade de promover maior sinergia entre as instituições parceiras para a realização do Programa, a fim de torná-lo mais integrado, e a adoção de medidas frente aos resultados da Avaliação que mostraram que os impactos sociais da iniciativa para os egressos das Casas Familiares, escolas parceiras, eram levemente menores do que para os jovens matriculados. “Fizemos um trabalho de comunicação forte com os gestores no território para que se apropriassem dos resultados e, juntos, pudéssemos atacar os pontos de melhoria para sermos ainda mais assertivos”, afirmou Cristiane Nascimento, responsável por Desenvolvimento Sustentável, Parcerias Sociais e Comunicação na Fundação Odebrecht.

Como resultados desse aprimoramento e contemplando a estratégia do programa de promover o desenvolvimento territorial sustentável, em 2019 foram executadas ações com as instituições parceiras, a exemplo de oficinas que capacitaram educadores das Casas Familiares a orientarem os alunos e suas famílias na implantação de fossas sépticas e o Estágio Curricular Supervisionado, coordenado pela Organização de Conservação da Terra (OCT), que contemplou rotinas de campo e escritório. Segundo Joaquim Cardoso, Diretor Executivo da OCT, essa integração não traz impactos apenas às instituições, mas para as comunidades beneficiadas pelo PDCIS. “Nossa atuação torna-se mais fortalecida”, afirmou. 

Já com o intuito de diminuir a distância entres os impactos positivos dos jovens matriculados e egressos das Casas Familiares, foi criado o programa de acompanhamento dos alunos que concluírem seus estudos. Em 2019, foram 102 ex-alunos beneficiados com orientações sobre como melhorar os seus cultivos e enfrentar demais desafios na gestão das suas propriedades. Essa aproximação tem reforçado a contribuição do PDCIS em busca de assegurar a permanência na zona rural: segundo indicadores levantados em 2020 pelas instituições, 74% dos egressos continuam empreendendo no campo com o apoio da sua família e apenas 26% migraram para centros urbanos por razões como a de ingressar em universidades para dar continuidade aos estudos.

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