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Honra em ser agricultor

A história de Edivan mostra como a vocação para a agricultura transforma

28 de julho de 2021

Mais de 15 milhões de pessoas em todo o país trabalham no setor agropecuário, segundo o Censo Agropecuário do IBGE. Milhões delas, que atuam diretamente nas lavouras e colheitas, têm hoje um motivo especial para comemorar: dia 28 de julho é Dia do Agricultor, data para homenagear os agricultores e agricultoras que produzem grande parte dos alimentos que são consumidos, todos os dias, em casas e estabelecimentos do Brasil e do mundo. E uma história ajuda a refletir sobre como esta vocação pode trazer realização pessoal e desenvolvimento econômico: a de Edivan Alcântara.

O agricultor de 30 anos gosta de resumir a sua profissão em uma frase. “Ser dono do próprio nariz: isso é ser agricultor. Eu sempre quis trabalhar para mim mesmo. Por isso, a vocação de trabalhar na agricultura só vem me honrando. Se a gente do campo não existisse, a cidade não existiria. A gente consegue viver sem a cidade, mas a cidade não consegue viver sem a gente”, diz. Mas ele garante: além da independência que ser agricultor lhe dá, é preciso ter algo a mais. “Não podemos trabalhar só pela profissão, tem que ser pelo amor à agricultura também. Porque a gente produz alimento, a gente é responsável por uma nação”, completa. 

Um homem pardo sorri ao lado de uma plantação de banana.
Ser agricultor só vem me honrando. Eu sou uma pessoa realizada“, conta Edivan.

Morador de Presidente Tancredo Neves, Baixo Sul da Bahia, Edivan planta banana da terra, banana maçã, mandioca e cacau em sua propriedade. Ele estudou na Casa Familiar Rural da cidade (CFR-PTN) e atuou na unidade, dando assistência técnica aos jovens, antes de focar na agricultura. Desde 2012, ele é cooperado da Coopatan, a Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves. Segundo ele, essa decisão contribuiu para o seu sucesso como agricultor – e também para que ele pudesse sonhar cada vez mais alto. “A cooperativa nos incentiva a produzir melhor. É por isso que eu sempre digo para outros cooperados: ser agricultor é bom”, conta. “E por causa da garantia que a Coopatan nos dá, ao vender nosso produto por um preço justo, a gente tem esperança”.

Sua propriedade, comprada através do Fundo de Acesso à Terra, uma iniciativa da Coopatan, foi o lugar onde Edivan começou a crescer enquanto produtor. Agora, ela é o lugar onde ele pode fincar os pés no chão para voltar os olhos para o futuro. “Foi essa primeira terra que Deus colocou em minha vida, me permitindo desenvolver meus projetos e sonhar. E é a partir dessa terra que eu quero expandir minha atuação e ajudar outras pessoas a crescerem”. E quais são estes sonhos? Ele conta que é levar para os mais jovens tudo aquilo que a agricultura o deu. “Eu sou uma pessoa grata, realizada, e um dos meus objetivos daqui para frente é conseguir comprar uma propriedade melhor. Assim, eu vou poder dar oportunidades também a outras pessoas e contribuir na formação e na vida de outros jovens daqui da região”. 

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