“Eu sei que consigo viver da agricultura”
Conheça Railane Santos, adolescente beneficiada pelo Tributo ao Futuro
12 de outubro de 2021
Conheça Railane Santos, adolescente beneficiada pelo Tributo ao Futuro
12 de outubro de 2021
A risada fácil de Railane Santos, de 17 anos, é só uma das provas de seu amor pelo campo. Filha de agricultores familiares, ela sempre ajudou os pais com as tarefas da roça. Mas entrar na Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), escola rural localizada no Baixo Sul da Bahia, a apresentou uma outra visão. “Eu já gostava de roça, né? E da agricultura familiar. Hoje, com a Casa, eu pude ter mais conhecimento e sei que posso viver da agricultura”, conta ela. Railane é uma das centenas de adolescentes que têm acesso a uma Educação de qualidade com o apoio da campanha Tributo ao Futuro.
Parceira da Fundação Norberto Odebrecht na realização do PDCIS, a CFR-I conecta o Ensino Médio ao curso técnico em Agronegócio, dando a estes adolescentes as habilidades que precisam para seguir vivendo no campo com dignidade e em harmonia com o meio ambiente. Mas, além do conhecimento técnico, a Casa deu a Railane a oportunidade de se desenvolver enquanto pessoa – como relata sua própria família. Elenilda Santos, mãe da adolescente, conta que, agora, ela “tem a mente mais aberta para projetos, para planejar as coisas que ela quer fazer”.
Com tanto crescimento, não é um mistério o porquê toda a família de Railane a incentiva a continuar aprendendo – mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia, por exemplo. “A gente tem o sinal do telefone [aqui], mas não tem o sinal da Internet”, conta Elenilda. “Então como tem que estudar do celular, a gente foi ver com um vizinho que tem Internet e aí ela foi estudar lá por causa da pandemia”. Na Casa Familiar Rural de Igrapiúna, onde Railane estuda, as aulas semi presenciais já retornaram após o avanço da vacinação contra o coronavírus na região; por isso, ela já pode ir à escola em uma frequência reduzida para ter aulas teóricas e práticas.
Outra transformação que a Educação de qualidade gerou na vida da adolescente foi no apoio à renda da família. Com o auxílio da escola, Railane implantou um Projeto Educativo-Produtivo (PEP) de maracujá na propriedade onde mora com os pais e com sua irmã mais nova. Foi a primeira vez que ela havia plantado o fruto – antes, seus pais cultivavam principalmente hortaliças e pupunha (raiz da qual é feita o palmito). Mas o apoio da escola e o incentivo da família deram resultados.
Hoje, a adolescente e os pais vendem o maracujá e a polpa da fruta nas feiras locais para complementar a renda familiar. Foi o que permitiu, por exemplo, comprar um freezer para armazenar a produção. O próximo passo, diz Railane, é investir em equipamentos para acessar a Internet. “Também quero comprar um computador para acompanhar melhor as aulas híbridas e estudar mais. Estou muito feliz e vou continuar crescendo”, diz ela.
Você pode ajudar mais adolescentes da zona rural como Railane a terem mais oportunidades por meio da Educação. Saiba como em www.tributoaofuturo.com.
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