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Projeto da OCT e UFRB educa sobre restauração ambiental

Iniciativa busca aproximar pesquisa científica do público geral por meio de uma página no Instagram

17 de novembro de 2021

Romper barreiras entre a universidade e a sociedade em geral, ensinando pessoas de diferentes idades, culturas e ocupações sobre a restauração ambiental: é este o objetivo do projeto ‘A Restauração Tá On!’, desenvolvido pelo Laboratório de Ecologia Vegetal e Restauração Ecológica (LEVRE) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em parceria com a Organização da Conservação da Terra (OCT). Constituído por uma página do Instagram (@arestauracaotaon), que divulga exemplos e conceitos sobre a restauração do meio ambiente, o projeto já reúne cerca de 15 publicações e mais de 130 seguidores.

Bruna Sobral, coordenadora de planejamento socioambiental da OCT, explica que a iniciativa quer “levar o conhecimento – tanto o teórico quanto demonstrações práticas – sobre restauração ecológica”. Organização parceira da Fundação Norberto Odebrecht na realização do Programa Social PDCIS, a OCT atua na região do Baixo Sul baiano incentivando a conservação produtiva e a conservação ambiental junto a agricultores familiares. É ressaltar esta experiência prática no tema o principal papel da instituição na iniciativa. “Queremos atingir a comunidade acadêmica e as pessoas no geral, com exemplos simples e práticos”, conta Bruna. 

Projeto já tem mais de 15 publicações e 130 seguidores no Instagram

O projeto ‘A Restauração Tá On!’ ainda se enquadra nos esforços mundiais em prol da restauração ambiental a partir da declaração da Década da Restauração dos Ecossistemas, fixada pela ONU, a Organização das Nações Unidas. “Ações de restauração são mitigadoras das mudanças climáticas globais em curso”, explica Alessandra Nasser, coordenadora do LEVRE e professora na UFRB. “Por isso, queremos despertar no maior número de pessoas possível a importância de restaurar a natureza. E uma das premissas da Década da Restauração é justamente divulgar ações; logo, se nós terminarmos esses 10 anos com mais gente sabendo o que é o tema, já ficaremos muito felizes”, diz. 

Outro objetivo é incentivar aqueles que conhecerem o projeto a agirem em prol do meio ambiente. “Temos uma série chama ‘Atitudes Restauradoras’, que é para divulgar quando alguém que não faz parte do ambiente de pesquisas de conservação e faz uma atitude transformadora em seu dia a dia”, conta ela. E quais são alguns exemplos de ações como estas? “Pode ser um grupo de amigos que se junta e vai arborizar uma praça, por exemplo, ou uma loja que, a cada camiseta vendida, planta uma árvore”, comenta Alessandra.

Todo o conteúdo do perfil é debatido em conjunto pela Organização de Conservação da Terra e pelo Laboratório de Ecologia Vegetal e Restauração Ecológica antes de sua publicação. Além das duas instituições como principais responsáveis, a iniciativa também conta o apoio da Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE) e do programa de bolsas de iniciação à extensão da Pró Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Para conhecer o perfil, basta clicar aqui.
 

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