Natureza e produção agrícola lado a lado
Conheça Mário de Andrade, agricultor beneficiado pelo Programa Social da Fundação Norberto Odebrecht
7 de junho de 2022
Conheça Mário de Andrade, agricultor beneficiado pelo Programa Social da Fundação Norberto Odebrecht
7 de junho de 2022
Em 2014, uma transformação começou a acontecer. Foi naquele ano que Mário de Andrade, agricultor familiar de 46 anos, passou a ser beneficiado pela Organização de Conservação da Terra (OCT), instituição parceira do PDCIS, o Programa Social coordenado pela Fundação Norberto Odebrecht. Nestes oito anos de trabalho, a propriedade– e o próprio agricultor – passaram por mudanças significativas em aspectos econômicos e ainda nos de sustentabilidade. “Eu aprendi a trabalhar na roça com eles [a OCT]. Porque a gente foi criado aqui, mas era um negócio grosseiro. Então são muito boas essas orientações”, resume Mário. “Eles vieram para nos ajudar”.
Com a assistência técnica dada pela OCT, Mário tem adquirido técnicas para ser mais produtivo e beneficiar sua colheita. Tudo isso sem desconsiderar o impacto ambiental: a produção de cacau do agricultor, por exemplo, acontece no chamado Sistema Agroflorestal (SAF), que une o plantio do fruto com o plantio de outras árvores. Com esta ‘imitação’ de uma floresta, é possível cultivar de forma mais ecológica, recuperando o solo e a mata nativa. A aplicação de conhecimentos como este contribuíram para que, hoje, ele produza mais do que a média da região. “São 100 arrobas por ano. Mas no próximo ano vai ser mais”, conta Mário.
Em sua propriedade, localizada na zona rural da cidade de Igrapiúna (BA), o agricultor cria peixes e produz cacau. Do segundo produto, Mário ainda extrai o néctar da fruta, conhecido como mel de cacau, para vender na região. Com o apoio da OCT, ele também tem se capacitado para beneficiar as amêndoas do fruto, com as quais é produzido o chocolate, e aumentar sua renda.
Natureza conservada
Mas não é só na produção de alimentos que o apoio da Organização de Conservação da Terra é sentido. Vizinha à roça de cacau de Mário, há uma área de cerca de 1 hectare repleta de árvores, arbustos e pequenos animais. Quem se aproxima do lugar é recepcionado pelo som de água corrente, de pássaros e pela diferença imediata em temperatura. Trata-se de outro efeito da assistência prestada pela instituição: uma área de preservação ambiental, com mata nativa restaurada, dentro da propriedade do irmão e também beneficiário da OCT, Jovan Nascimento (clique aqui para conhecer essa história!).
“Isso é uma riqueza, com certeza”, opina Mário. “Eu já ouvi gente falar que a melhor parte [da propriedade] eu havia deixado sem colheita. Mas querer se desfazer disso aqui seria uma ignorância, uma falta de conhecimento. Essa área é um refrigério para a roça, serve de proteção para a nascente e até teiú e veado eu já vi aqui”, conta.
Com tantas mudanças positivas, é possível que quem tenha conhecido a propriedade de Mário de Andrade há oito anos nem a reconheça. E não seria diferente, considerando a dedicação do produtor a sua profissão: “lembrando o que era essa roça aqui… hoje não é de meter vergonha. Eu estou focado aqui praticamente 24 horas por dia”, conta o produtor. Junto às orientações dos técnicos da Organização da Conservação da Terra (OCT), esse potencial pôde ser ampliado. “Eu agradeço muito pela OCT ter me orientado e me dado insumos para eu fazer essa área aqui. Tudo aqui tem a influência deles e tem o apoio da Fundação”, diz.
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