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Capacitação para prevenção de praga nos cultivos de cacau e cupuaçu

Iniciativa é resultado da parceria com instituições baianas e busca habilitar multiplicadores para contenção de doença na região do Baixo Sul da Bahia

19 de novembro de 2013

A monilíase do cacaueiro, doença causada pelo fungo Moniliophthora roreri, ataca frutos de cacau e cupuaçu. Ela pode ser espalhada pelo vento ou transporte direto de mudas e plantas infectadas, causando a perda de até 100% da produção. A praga é identificada no fruto por manchas esverdeadas ou amareladas e já atinge a produção de cacau em quase todos os países da América, exceto o Brasil.

Considerando os riscos por conta da proximidade das fronteiras do País com os locais de ocorrências, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) estão promovendo treinamentos para disseminar as principais medidas preventivas e emergenciais para a contenção da monilíase. “O intuito é habilitar multiplicadores para que eles possam replicar as informações nas comunidades”, esclarece Catarina Cotrim, Fiscal da Adab e coordenadora do Projeto Fitossanitário de Prevenção à monilíase do cacaueiro.

A equipe técnica da Organização de Conservação da Terra (OCT) – instituição que faz parte do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS), apoiado pela Fundação Odebrecht e parceiros públicos e privados – foi convidada a participar da capacitação que aconteceu na região, em virtude da parceria firmada pela instituição e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). OCT e CAR estimulam o desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais – modo de plantio que integra a agricultura à floresta, tendo como base a manutenção natural das árvores e cultivos diversos.

“O cacau é uma espécie âncora na propriedade dos agricultores da Área de Proteção Ambiental do Pratigi, localizada no Baixo Sul”, relata Elizabete Oliveira, coordenadora de projetos da OCT. Deste modo, a iniciativa é fundamental para os agricultores prevenirem a doença na região. A iniciativa faz parte do projeto Conservação Produtiva: Novos Arranjos como Estratégia para o Desenvolvimento Territorial em Bases Sustentáveis.

“Os 17 técnicos que participaram do treinamento irão agendar capacitações para que os conhecimentos obtidos sejam disseminados aos agricultores da região”, ressalta a coordenadora.

Eduardo Mamédio, Engenheiro Agrônomo da OCT foi um dos participantes do curso afirma que “podemos agora orientar corretamente nossos agricultores para prevenção desta enfermidade e colaborar com os órgãos de Estado na educação e monitoramento nas áreas de cultivo".
 

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