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Conquistas para a agricultura familiar

O ano de 2015 foi marcado por grandes acontecimentos para as cooperativas apoiadas pela Fundação Odebrecht. Confira os destaques!

10 de fevereiro de 2016

No Baixo Sul da Bahia, três Cooperativas Estratégicas apoiadas pela Fundação Odebrecht, através do Programa PDCIS, estruturam-se com base em uma cadeia produtiva completa, do apoio técnico aos produtores, passando pela industrialização e consequente geração de valor ao produto, à parceria com distribuidores para garantir a venda. Só em 2015, a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm), Cooperativa dos Aquicultores de águas Continentais (Coopecon) e Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan) impulsionaram a atividade rural, com mais de 800 agricultores familiares associados e faturamento próximo aos R$ 50 milhões.

Para a Coopalm, o ano foi de consagração como a maior cooperativa produtora de palmito cultivado e certificado de pupunha do Brasil, segundo dados do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia. A cooperativa também apresentou uma novidade. Antes descartada, a base da pupunha agora tem seu miolo “troquelado” [furado e extraído]. Como o produtor recebe por haste, que terá uma nova parte aproveitada, ele ganhará 10% a mais em cima do que cada haste já rendia. “é o aproveitamento da matéria-prima agregando valor para a renda da família”, resumiu o Diretor Executivo Josimar Cícero. Em 2015, os mais de 450 agricultores familiares cooperados foram responsáveis pela produção de 620 toneladas de palmito, com faturamento superior a R$ 25 milhões.

Já a Coopecon tornou-se a primeira cooperativa da Bahia, no setor de aquicultura, a comercializar óleo de peixe para a produção de biodiesel. Agora integrante do Programa Nacional da Produção de Biodiesel (PNPB), do Governo Federal, a cooperativa assinou contrato com a Petrobras, que viabilizará a comercialização de 130 toneladas anuais de óleo. “Além de aumentar o nosso faturamento, o biodiesel de óleo de peixe abastecerá as refinarias da Petrobras. Estamos contribuindo para um mundo mais sustentável”, pontuou Marcelo Costa, Diretor Executivo da Coopecon. No ano passado, a cooperativa passou dos R$ 12,5 milhões em faturamento e agregou cerca de 70 aquicultores familiares cooperados, que cultivaram mais de mil toneladas dos pescados tilápia e pirarucu.

 Coopecon é a primeira cooperativa da Bahia, no setor de aquicultura, a comercializar óleo de peixe para a produção de biodiesel​​​​​

O ano de 2015 foi marcado por um grande acontecimento para a Coopatan. Sua nova fábrica de farinha de mandioca foi inaugurada: a maior do Norte e Nordeste e uma das mais modernas do País. Construída com recursos oriundos do Acordo de Cooperação Técnica e Financeira assinado entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Fundação Odebrecht, em 2009, o investimento para implantação dessa estrutura somou aproximadamente R$ 5,8 milhões. Hoje, a Coopatan também comercializa produtos como massa para bolo, bananas (da terra, prata, maçã) e abacaxi in natura. Com resíduos da farinha de mandioca, gera-se, ainda, ração para bovinos. Também no ano passado, a Coopatan lançou um novo produto no mercado, a tapioca Realeza. A comercialização ocorre em supermercados da região e pela Rede Walmart. Composta por 290 agricultores familiares associados, a Cooperativa alcançou no ano passado a receita de R$ 11 milhões, com a produção de mais de 7.800 mil toneladas de raízes de mandioca, abacaxi, banana e aipim.

Cooperados comemoraram, em 2015, sua nova fábrica de farinha

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