Conteúdo especial: o jovem como foco de atuação
Na segunda parte da série que relembra marcos dos 30 anos da escolha da missão da Fundação Odebrecht, conheça mais ações desenvolvidas em prol da juventude
23 de outubro de 2018
Na segunda parte da série que relembra marcos dos 30 anos da escolha da missão da Fundação Odebrecht, conheça mais ações desenvolvidas em prol da juventude
23 de outubro de 2018
Em 1988, a Fundação Odebrecht assumia um novo compromisso com a sociedade brasileira: a missão de educar para Vida, pelo Trabalho, para Valores e superação de Limites. Com isso, a juventude passou a ser o foco do trabalho da instituição, que, desde então, vem fomentando uma série de ações em prol da educação, colocando o jovem no centro das iniciativas e estimulando o Protagonismo Juvenil.
Agora, em 2018, a Fundação comemora os 30 anos da escolha de sua missão. Para celebrar a data, resgatamos marcos importantes dessa história. Confira abaixo, na segunda parte da série de matérias especiais sobre o tema, algumas ações desenvolvidas em parceria com o jovem.
Construindo o futuro
Confira a lista completa de publicações
Inventário de Materiais Educativos sobre Saúde Sexual e Reprodutiva de Adolescentes (Fundação Odebrecht) – 1992
Educação Sexual: Novas Ideias, Novas Conquistas (Marcos Ribeiro, org.) – 1993
A Direção do Olhar do Adolescente: Focalizando a Escola (Ana Luiza Buratto, Maria Rita Coelho Dantas e Maria Thereza Oliva Marcílio de Souza) – 1997
Afetividade e Sexualidade na Educação: Um Novo Olhar (Fundação Odebrecht) – 1998
Rumo a um Novo Despertar (Fundação Odebrecht) – 1998
Aprendendo a Ser e a Conviver (Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro) – 1999
Pesquisa ANDI – Os Jovens na Mídia (ANDI) – 2000
Protagonismo Juvenil: Adolescência, Educação e Participação Democrática (Antônio Carlos Gomes da Costa e Maria Adenil Vieira) – 2000
Sexualidade do Adolescente: Fundamentos para uma Ação Educativa (Vilma de Souza, Maria Clarice Baleeiro, Maria José Siqueira e Ricardo Cunha Cavalcanti) – 2000
Cadastro Nacional de Iniciativas Não-Formais de Educação Profissional de Adolescentes (Fundação Odebrecht) – 2001
Juventude, Solidariedade e Voluntariado (Vilma de Souza) – 2004
Educação como fator de mudança
Segundo dados divulgados em 2010 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o índice de pessoas entre 15 e 17 anos matriculadas na escola na década de 1990 era de 59,7%. No contexto geral do Brasil, naquele período, a falta de qualidade na educação era tida como um dos principais problemas sociais.
Para iniciar uma discussão sobre como melhorar esse cenário, nos anos de 1994 e 1995, a Fundação lançou a campanha Só a Escola Corrige o Brasil. Em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o propósito da iniciativa era mobilizar a sociedade brasileira em torno da garantia de um ensino fundamental público de qualidade, a permanência e o sucesso das crianças na escola.
Também em 1994, a instituição apoiou o Programa Educação Afetivo-Sexual, que promoveu a integração entre a escola e a unidade de saúde no estado de Minas Gerais. O objetivo era ajudar a reduzir o número de mães adolescentes do Brasil a partir da educação e da conscientização. A ação confirmava os novos rumos do país e melhorava a relação entre professores e alunos, configurando um modelo para trabalhar valores e posturas essenciais à vida moderna no ambiente da escola.
A educação continuava no centro das preocupações da Fundação Odebrecht. Foi assim que, entre os anos de 1997 e 2000, uma das iniciativas fomentadas pela instituição foi o Pacto do Sítio do Descobrimento pela Educação, um movimento cidadão de cinco municípios baianos. Articulados pela Fundação Odebrecht, os prefeitos de Belmonte, Eunápolis, Porto Seguro, Prado e Santa Cruz Cabrália, representantes da sociedade civil local, empresários, o Instituto Ayrton Senna e o Ministério da Educação decidiram formalizar, em outubro de 1997, o compromisso de lutar para ter todas as crianças da região sítio do descobrimento do Brasil na escola até o ano 2000, quando o país celebraria seus 500 anos.
“Sei do poder que os jovens têm para transformar o ambiente em que vivem”, afirmou Ariane Piedade, que participou do Pacto em 1998. “Nossa formação era em questões de cidadania, meio ambiente e educação sexual. Também tivemos acesso a alguns cursos profissionalizantes”, lembra Ariane em entrevista concedida à Fundação Odebrecht em maio de 2008, na qual ressaltou o papel que a iniciativa teve em sua formação
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