Conteúdo especial: protagonismo para o futuro
Em 2018, Fundação Odebrecht comemora os 30 anos de escolha da sua missão de educar. Confira, na última parte do especial, projetos que fizeram parte dessa trajetória
4 de dezembro de 2018
Em 2018, Fundação Odebrecht comemora os 30 anos de escolha da sua missão de educar. Confira, na última parte do especial, projetos que fizeram parte dessa trajetória
4 de dezembro de 2018
Em 1988, pautada por um cenário no qual era preciso pensar em políticas de incentivo aos jovens, a Fundação Odebrecht define esse público como foco de sua atuação e escolhe a missão de Educar para Vida, pelo Trabalho, para Valores e superação de Limites.
“Eles [os jovens] querem se inserir com dignidade nos mundos do trabalho e da cidadania e querem formar famílias produtivas e felizes. é um sonho que poucos têm tido condições de alcançar, já que o nosso país não tem levado em conta as enormes carências do meio rural, especialmente no tocante à educação e à saúde”, afirmou Norberto Odebrecht, idealizador da Fundação, à edição de janeiro/fevereiro de 2006 da Revista Odebrecht Informa.
Em 2018, a Fundação comemora os 30 anos dessa mudança estruturante em sua trajetória. Confira a terceira e última parte do especial que relembra marcos importantes da instituição em seu trabalho com a juventude.
Viver no campo com qualidade de vida
Entre os anos de 1999 e 2004, a Fundação Odebrecht, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Instituto Ayrton Senna e a Fundação Kellogg uniram forças para instituir a Aliança com o Adolescente pelo Desenvolvimento Sustentável no Nordeste Brasileiro. O programa era centrado em três microrregiões da Bahia, Ceará e Pernambuco (Baixo Sul, Médio Jaguaribe e Bacia do Goitacá, respectivamente) e atuava com jovens de 14 a 19 anos, visando a educação para o futuro, com enfoque no crescimento dos beneficiários.
O objetivo da ação era ampliar o capital humano, produtivo e social dessas comunidades, oferecendo oportunidades para que os jovens não fossem obrigados a deixar suas regiões de origem em busca de qualidade de vida e trabalho. Rita de Cássia Clares foi uma das beneficiárias e trabalhou em um projeto de piscicultura junto com outros jovens do Ceará. “Iniciei na Aliança ainda nas suas primeiras ações de mobilização social, mais precisamente em outubro de 1999. A princípio, como a maioria dos adolescentes, não sabia ao certo o que me esperava, mas sempre tive muito interesse em participar de projetos que promovessem o meu progresso pessoal e, por isso, entrei de corpo e alma nas atividades”, afirmou Rita em entrevista ao site da Fundação Odebrecht em janeiro de 2009.
Evoluindo o trabalho realizado pelo Aliança, a Fundação criou, em 2003, o Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), definindo o Baixo Sul da Bahia, região que contrasta rica biodiversidade com cenários de pobreza e violência, como sua área geográfica de atuação, tendo o jovem como principal beneficiário e agente de transformação. é no Baixo Sul que a Fundação Odebrecht atua até hoje, apoiando, por meio do PDCIS, cinco instituições: Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf), Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), Organização de Conservação da Terra (OCT) e Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan).
Estimulando a formação de lideranças e o protagonismo juvenil, a Fundação segue buscando contribuir para que jovens possam viver no campo, ao lado de suas famílias, com qualidade de vida. Arilma Hungria, aluna do 3º ano da CFR-PTN, é um exemplo dessa atuação com foco na formação para a vida. “Eu estudo em uma escola que oferece recursos e conhecimentos que colaboram para a promoção de uma educação integrada e diferenciada. Hoje, graças aos conhecimentos adquiridos, consigo enxergar um futuro melhor, na zona rural, para mim e para minha família”, afirma Arilma.
Entenda mais sobre o Protagonismo Juvenil, filosofia formativa que a Fundação Odebrecht ajudou a criar e que hoje é um patrimônio do terceiro setor.
Conheça abaixo duas publicações ainda disponíveis no circuito comercial que ampliam o debate sobre o tema:
Aprendendo a Ser e a Conviver (Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro) – 1999
Protagonismo Juvenil: Adolescência, Educação e Participação Democrática (Antônio Carlos Gomes da Costa e Maria Adenil Vieira) – 2006
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