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Cooperação fortalecida

Coopalm, Coopecon e Coopatan orientam técnica e financeiramente seus produtores no Baixo Sul da Bahia, garantindo renda e qualidade de vida às unidades-família

17 de abril de 2015

Fruto da mobilização social dos agricultores e famílias da zona rural, as cooperativas dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm), de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan) e dos Aquicultores de águas Continentais (Coopecon) buscam garantir a qualidade de vida aos associados, aliando inclusão social à geração de trabalho e renda. Em 2014, mais de 650 agricultores familiares beneficiaram e comercializaram os seus produtos para grandes redes varejistas.

No Baixo Sul da Bahia, o agricultor e cooperado Aslan Villas Boas, Conselheiro Fiscal da Coopalm, é um exemplo de inspiração. Em 2008, após passar dificuldades reais como cacauicultor, ele precisou buscar novas formas de cultivo para o seu sustento. Com orgulho, ele fala como transformou sua vida. “Não vou dizer que foi fácil. Mas posso garantir que o desafio compensou. Permaneço com o cacau, com o auxílio de parceiros rurais, mas é do palmito de pupunha e da banana-da-terra que vem a minha maior fonte de renda. Tornei-me associado da Coopalm e da Coopatan e passei a me aprofundar nos estudos dessas culturas para produzir cada vez melhor”, afirma.

A Coopalm contabilizou uma produção de 5,2 milhões de hastes de palmito de pupunha no ano passado. Segundo o líder da Cooperativa, Josimar Cícero, “a maior vitória é que os cooperados, assim como Aslan, buscam sempre uma maior produtividade e melhor rendimento”. Já a Coopatan ampliou sua parceria com a Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN). Os agricultores associados produziram quase duas mil toneladas de banana-da-terra e 360 mil unidades de abacaxi pérola, além de 600 toneladas de aipim e 3.300 de raiz de mandioca. Segundo o líder Juscelino Macedo, entre os destaques do ano estão “a conquista de novos clientes para a comercialização da farinha de mandioca e as melhorias nos processos de segurança alimentar”.  

A indústria da Coopatan recebeu a produção de quase duas mil toneladas de banana-da-terra

Na Coopecon, a produção de filé de tilápia dos associados ultrapassou a marca de 880 toneladas. “A produtividade foi muito satisfatória, tudo de acordo com o pactuado e com as características do nosso negócio”, declara o líder Marcelo Costa. Em 2014, os cooperados utilizaram uma menor quantidade de ração para a alimentação das tilápias, contribuindo para reduzir o custo de produção. O associado Cristiano Cruz do Rosário conta que sua produção do ano superou as expectativas. “Consegui despescar oito toneladas de tilápia a mais do que o previsto. Estou muito motivado e espero que em 2015 os meus resultados sejam ainda melhores”, afirma. Além do filé, a indústria da Coopecon torna possível a fabricação de óleo, polpa de carne e farinha de peixe.

Na Coopecon, a produção de filé de tilápia dos associados ultrapassou a marca de 880 toneladas no ano passado

As três cooperativas e a CFR-PTN fazem parte do Pacto de Governança do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de áreas de Proteção Ambiental Baixo Sul da Bahia (PDCIS), fomentado pela Fundação Odebrecht com o apoio de parceiros públicos e privados.

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