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Coordenação de Diversidade Negra articula formação de 200 educadores no Baixo Sul

Nádia Cardoso, representante da SEC Bahia, visitou comunidades quilombolas da região no final do mês de janeiro.

28 de janeiro de 2009

Texto: Pedrina do Rosário e Camila Neves
Imagem: Erivaldo da Silva

[Jovens Comunicadores egressos da Casa Familiar Agroflorestal]

Conhecer projetos das comunidades quilombolas e organizar um calendário de formação de 200 professores da rede estadual de ensino no Baixo Sul. Este foi o objetivo da visita de Nádia Cardoso, coordenadora da área Diversidade Negra de Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos da Secretaria da Educação (SEC) do Estado da Bahia, no dia 26 de janeiro.

Na sede do Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul, acompanhada por Sonia Neder, da DIREC-5 de Valença, e Joana Almeida, consultora pedagógica da Fundação Odebrecht, Nádia dialogou com educadores e representantes das comunidades quilombolas do Brejo Grande, Lagoa Santa, Cágados, São João e Ingazeira (Ituberá), Boitaraca e Jatimane (Nilo Peçanha). Participaram também da visita a Secretária de Educação de Taperoá, Teresinha Reis; a Superintendente de Cultura de Cairu, Adelaide Ribeiro; o representante da Secretaria de Cultura de Ituberá, Marcio Negão; e os Diretores do Instituto de Direito e Cidadania, da Casa Familiar Agroflorestal e da Casa Jovem, respectivamente Maria Celeste Pereira, Josenildo Normandia e Manoel Santos.

A coordenadora Nádia Cardoso conheceu a comunidade remanescente de quilombo do Jatimane e colocou-se à disposição para articular, junto às prefeituras locais, a ampliação do processo de formação para professores das escolas da rede municipal, incluindo também educadores e líderes comunitários das Casas Familiares Rurais, Agroflorestal e do Mar.

Segundo Nádia Cardoso, as pessoas precisam dar mais valor aos conhecimentos produzidos pelos africanos, indígenas, afro-brasileiros e quilombolas, incluindo a sua história na educação. “Esse é o nosso desafio. Contribuir para promover um desenvolvimento digno, onde a gente se desenvolva, se sentindo igual, com um sentimento de que ‘Sim! Nós podemos!’”, afirmou.

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