Odebrecht Informa

Edição 143 – Prontos para defender e apoiar

Tiros de Guerra, como o de Valença, no Baixo Sul da Bahia, formam jovens reservistas e contribuem para sua fixação nas cidades de origem

1 de agosto de 2009

Os TGs são instituições do Exército que formam reservistas para desempenharem tarefas no âmbito da defesa territorial e civil

Texto: Mariana Menezes

Fotos: Almir Bindilatti

O relógio marca 5 horas da manhã. Ainda está escuro. Os atiradores, jovens de 18 e 19 anos que prestam o serviço militar ao Exército nos Tiros de Guerra (TGs), aguardam para hastear a bandeira. Já aprenderam que ela jamais deve estar ofuscada. Enquanto o sol não aparece, a primeira turma do TG de Valença, no Baixo Sul da Bahia, recebe instruções sobre primeiros socorros na sala de aula que faz parte das instalações erguidas como resultado de um termo de parceria entre a Prefeitura de Valença e a Fundação Odebrecht, num investimento de R$ 871 mil.

Os TGs são instituições do Exército que formam reservistas para desempenharem tarefas no âmbito da defesa territorial e civil. O diretor da unidade é o prefeito. A iniciativa contribui para a fixação dos jovens em suas cidades de origem, além de educá-los para a vida, pelo trabalho e para valores, missão da Fundação Odebrecht.

“Os atiradores são preparados para ocupar pontos estratégicos, de modo a proteger e apoiar a população no caso de o país entrar em guerra ou diante de uma calamidade pública”, explica o Coronel José Adelmo Neves, responsável pelos 22 TGs da Bahia e de Sergipe subordinados ao Comando da 6ª Região Militar do Exército.

Para que um TG seja instalado é necessário que a Prefeitura manifeste o interesse ao comando de sua Região Militar. O Exército fornece fardamento e utensílios militares e nomeia os instrutores; a Prefeitura doa as instalações e a área para a prática de tiro, além de material administrativo.

A formação do atirador leva 10 meses, com 12 horas de instruções semanais. O Prefeito de Valença, Ramiro Campelo, vê a passagem do jovem pelo Tiro de Guerra como uma importante etapa para o desenvolvimento da cidadania. “É como uma escola de propagação de qualidade de ensino e de disciplina de que tanto precisa o nosso país”, afirma.

Convivência em grupo e companheirismo são os maiores ensinamentos que o atirador Elenildo Pinheiro, 19 anos, levará para sua vida. “Aprendemos a nunca deixar um companheiro para trás. Se um cair, todos voltam para ajudar.” O sargento Eufrásio dos Santos Júnior, responsável pelo TG de Valença, afirma que aprende muito mais do que ensina. “Afinal, são 50 pessoas em uma única turma me passando diferentes experiências de vida.”

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