Edição 166 – Retorno às raízes
Convidado pela Fundação Odebrecht, Umberto Matteoni regressou ao Baixo Sul da Bahia, sua região natal
1 de junho de 2013
Convidado pela Fundação Odebrecht, Umberto Matteoni regressou ao Baixo Sul da Bahia, sua região natal
1 de junho de 2013
texto Gabriela Vasconcellos
fotos Élcio Carriço
De seus 54 anos de idade, 34 foram dedicados à Odebrecht. Uma trajetória que teve início em 1979, quando recebeu o convite para atuar como contador na obra de uma rodovia em Alagoas. De descendência italiana, baiano de Ituberá, formado em Ciências Contábeis, Umberto Matteoni morava em Salvador naquela época e não poderia imaginar que, um dia, seu trabalho na Organização o levaria de volta à cidade em que nasceu.
Em 2012, convidado pela Fundação Odebrecht, foi o responsável pela implantação, em Ituberá, de um Centro de Serviços Compartilhados (CSC). O Centro serve às instituições ligadas ao Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS), apoiado pela Fundação e por parceiros públicos e privados.
“De início, eu não sabia como seria retornar às raízes. Mas abracei a causa, porque ela é muito nobre, e isso me motivou a contribuir na criação de um centro que contempla tudo que aprendi na Organização. É o somatório do meu aprendizado pelo trabalho”, diz Matteoni.
O CSC é especializado em processos financeiros, fiscais, contábeis, administração de pessoal e tecnologia da informação e proporciona mais eficiência, garantindo a segurança empresarial e a redução de custos operacionais. Matteoni havia liderado o CSC da Odebrecht em São Paulo. “Dei continuidade ao trabalho, iniciado naquela época, de contribuir para que as empresas da Organização pudessem se concentrar no que é essencial em sua atuação.”
Após a implantação do CSC-Baixo Sul, Matteoni passou, em 2013, a liderar uma equipe de apoio ao empresariamento do PDCIS. “Estar trabalhando para transformar a região onde nasci me traz satisfação em todos os sentidos”, assegura. Segundo ele, a Odebrecht foi um braço educador. “Desenvolvi o espírito de servir que hoje carrego. É o que me sustenta na vida. Meu grande desafio sempre foi formar pessoas, e estou aqui para colaborar com conhecimento. Esse é o pedaço mais importante da minha trajetória”, salienta.
Visão global
Matteoni compartilha com seus liderados o aprendizado conquistado ao longo de suas mais de três décadas de Organização. Em conjunto com a equipe de Tecnologia da Informação (TI), ele desenvolveu ferramentas de apoio ao empresariamento, entre elas, o MyWebDay, no início dos anos 1990. “Viajei por praticamente todos os países de atuação da Odebrecht para implantá-la. Essa experiência foi fundamental para que eu adquirisse visão global e passasse a ter mais facilidade de adaptação a novas culturas”, conta.
Em 2008, depois da constatação de que o MyWebDay já não acompanhava o ritmo de crescimento da Odebrecht, Matteoni voltou a apoiar a TI, dessa vez na implantação do Sistema O2 (Oracle), desafio que teve grande importância em sua vida profissional. “Foi preciso estar atento, inovar, interagir com pessoas diferentes e construir novas parcerias”, ele recorda.
Em sua trajetória, a obra de Balsas Mineiro, em Porto Nacional (GO), tem destaque. ”Estar em um lugar distante me trouxe a visão de que somente o trabalho em equipe nos faz chegar a um objetivo”, relembra.
De volta ao lugar onde nasceu, Matteoni admite que só foi possível assumir tantos desafios por causa de seu perfil generalista. “Sempre estive aberto ao novo e ao conhecimento, aliado a uma filosofia empresarial de uma organização sólida, que traça seus rumos com objetivos claros e entende que a razão de sua existência é a satisfação de seus clientes e a motivação e o compromisso de seus integrantes”, argumenta.
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