Edição 176 – Eles também são construtores
Jovens do Baixo Sul da Bahia compartilham suas histórias de trabalho e de vida em encontros na Colômbia e no Peru
16 de abril de 2015
Jovens do Baixo Sul da Bahia compartilham suas histórias de trabalho e de vida em encontros na Colômbia e no Peru
16 de abril de 2015
texto Livia Montenegro
foto Edson Machado
Quésia Santos, 18 anos, e Marcelo Roma, 24, viveram, na Colômbia e no Peru, dias que ficarão para sempre em sua memória. Eles compartilharam suas histórias de trabalho e de vida no Programa Jovem Construtor América Latina (JCAL). Organizado pela Odebrecht Infraestructura, a iniciativa busca acelerar o processo de desenvolvimento de Jovens Parceiros, por meio do contato com diversos Negócios da Organização, tendo como foco a condução da Tarefa Empresarial.
Na edição realizada em Bogotá, Quésia relatou sua experiência como agricultora. Ela finalizou, em 2014, o curso de Educação Profissional Técnica em Agronegócio integrado ao Ensino Médio na Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I). A instituição faz parte do Pacto de Governança do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS). “Ao ingressar na Casa, minha história ganhou capítulos diferentes. Até então, eu sequer tinha sonhos. Hoje sou agente de transformação de minha família, da comunidade e do lugar onde vivo”, afirmou.
O PDCIS, um dos programas apoiados pela Fundação Odebrecht e parceiros públicos e privados, promove, simultaneamente, a educação de qualidade no campo aliada à geração de trabalho e renda, com cidadania e respeito ao meio ambiente.
Já Marcelo Roma, ex-aluno da Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN) e associado da Cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), instituições também ligadas ao PDCIS, participou da edição do JCAL realizada em Lima. “Quero mostrar a todos que o campo move a cidade, move o mundo. Meu foco é na zona rural, e sou dono do meu negócio”, disse.
Segundo Carlos Lucena, Coordenador Acadêmico do JCAL, a troca de experiências foi o diferencial dos módulos do curso. “É interessante que os jovens apresentem o que fazem e expliquem como funcionam as ações apoiadas no Baixo Sul, pois torna a interação mais fluida, aproxima e facilita o entendimento dos participantes”, afirma.
“Vimos de perto como a Tecnologia Empresarial Odebrecht transcende o âmbito da Organização e chega às pessoas que não fazem parte dela, transformando a vida e desenvolvendo-as”, ressalta Maria Alejandra Quintana, da equipe Jurídica da Odebrecht Peru e uma das participantes do JCAL. Diego Zegarra, Responsável pelo Programa de Equipamentos do Projeto Costa Verde da Odebrecht Peru e Jovem Parceiro, acrescenta: “A maior lição aprendida é que podemos levar às comunidades do entorno das obras a provocação de ações sociais que buscam o desenvolvimento sustentável, tendo como exemplo os projetos em andamento no Baixo Sul da Bahia”.
Eduardo Queiroz, Vice-Presidente do Conselho de Curadores da Fundação, ressalta que a sinergia com a Organização Odebrecht é fundamental para que os integrantes saibam a dimensão e o potencial do programa desenvolvido no Baixo Sul. “Nosso compromisso é contribuir para a construção de uma sociedade sustentável, e é isso que nos inspira e motiva a crescer”, salienta.
Vera Gaspar, Coordenadora Empresarial do JCAL e Responsável pelos Programas de Desenvolvimento da Odebrecht Infraestrutura – América Latina, compartilha dessa ideia e acredita que a interação com a Fundação Odebrecht é fundamental. “Os participantes do curso serão os líderes de amanhã e terão, como empresários, perante a sociedade, responsabilidades que vão além daquelas relacionadas às riquezas materiais. Para isso, precisam deixar como legado riquezas morais na busca da sustentabilidade. A experiência no Baixo Sul é um exemplo para todos”, enfatiza.
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