Educação do campo
Em artigo, Cristiane Nascimento, responsável por Sustentabilidade na Fundação Odebrecht, fala sobre processo de educação de jovens no campo
20 de setembro de 2018
Em artigo, Cristiane Nascimento, responsável por Sustentabilidade na Fundação Odebrecht, fala sobre processo de educação de jovens no campo
20 de setembro de 2018
Cristiane Nascimento*
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Assim está definido o conceito de educação na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional.
“Educar para a vida, pelo trabalho, para valores e superação de limites” – em que a formação do ser humano é compreendida como uma preparação para a vida, em toda sua inteireza e complexidade – é a missão escolhida pela Fundação Odebrecht. Ao voltarmos nossa atuação, em 2003, para o fomento ao desenvolvimento sustentável no Baixo Sul da Bahia, mergulhamos no universo da educação do campo para melhor dialogar com o contexto em que estávamos inseridos, pois inúmeras e diversas são as possiblidades de abordagens do tema da educação.
Conforme a LDB, fica assegurada a oferta de educação básica para a população rural, de forma que os sistemas de ensino promovam as adaptações necessárias às peculiaridades e tradições da vida rural, respeitando até mesmo as fases do ciclo agrícola. Nesse sentido, para pensarmos uma proposta de educação com o campo, é necessário incluir e articular os referenciais que vêm das contribuições das culturas indígenas, africanas e afro-brasileiras com aqueles que advêm das ciências e tecnologias contemporâneas. Aqui, velho e novo dão as mãos e se acolhem!
A lei, como já mencionado, prevê as adequações necessárias. A proposta, por sua vez, é rica e abrangente, e certas experiências já mostraram que, quando bem aplicadas, resultam e são eficazes para quebrar ciclos de pobreza e abandono muitas vezes tão comuns na zona rural. Mais investimentos nessa área, então, parece ser um caminho inteligente de inclusão rumo ao desenvolvimento sustentável, para um país predominantemente agrícola: onde as novas gerações tenham identidade com o campo e nele escolham permanecer.
* Psicóloga, especialista em desenvolvimento humano e responsável por Sustentabilidade na Fundação Odebrecht.
Deseja ser parceiro dos
nossos projetos, realizar uma
doação ou contratar nossa consultoria técnica?
Mande uma mensagem
agora mesmo!