Educação para a vida e pelo trabalho
Casa Familiar do Mar de Cairu iniciou as atividades de sua quarta turma com aula inaugural sobre Protagonismo dos Jovens do Campo.
25 de agosto de 2009
Casa Familiar do Mar de Cairu iniciou as atividades de sua quarta turma com aula inaugural sobre Protagonismo dos Jovens do Campo.
25 de agosto de 2009
O dia 24 de agosto foi marcado pela emoção e grandes expectativas na Casa Familiar do Mar (CFM), localizada no município de Cairu, Baixo Sul da Bahia. Autoridades locais e os 34 jovens que compõem a quarta turma da Casa participaram da aula inaugural que teve como tema “Protagonismo dos Jovens do Campo”.
Foi o primeiro dia de uma formação que se completará ao final de três anos. A nova turma é composta por jovens dos municípios de Cairu, Igrapiúna, Ituberá, Nilo Peçanha, Taperoá e Valença. Um deles é Wildson Ferreira, 20 anos, da comunidade de Timbuca, em Igrapiúna. Para ele, essa interação com pessoas de outros lugares será positiva. “Vamos trocar experiências e desenvolver vínculos. Algo que deu certo em Taperoá pode ajudar os moradores de Igrapiúna, por exemplo”, defende. O jovem conta que busca na CFM novos conhecimentos e realização pessoal. “Essa oportunidade é como subir mais um degrau para conquistar meus sonhos”, revela Wildson.
A CFM tem como missão promover a educação de jovens, especificamente os que moram em áreas estuarinas do Baixo Sul, contribuindo para o desenvolvimento regional, integrado e sustentável. A metodologia aplicada, chamada Pedagogia da Alternância, permite que os conhecimentos adquiridos sejam difundidos nas famílias e comunidades, introduzindo novos padrões na produção local.
“Os jovens passam uma semana em regime de internato, com aulas na sala e no campo, e duas semanas em suas propriedades, aplicando os conhecimentos, com o acompanhamento de monitores”, explica a presidenta da Associação Casa Familiar do Mar, Zenaide dos Santos, 47 anos. Mãe de um jovem beneficiado pela CFM, Zenaide conta que o processo de seleção da nova turma buscou identificar o perfil adequado para as atividades que serão desenvolvidas pela CFM. “O grupo é formado por filhos de pescadores e marisqueiros que têm vocação aquícola. Os escolhidos estão bastante motivados e querem fazer a diferença em suas comunidades”.
Zenaide reforça ainda a importância do tema da aula inaugural. “Escolhemos abordar este assunto porque queremos mostrar que a educação vai além da sala de aula e se concretiza também na prática, na vida, pelo trabalho, seja no campo, no mar ou no estuário. E o jovem é protagonista desse movimento e precisa se reconhecer como tal”.
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