Educar para a vida e pelo trabalho
Gerentes do Itaú Educação e Trabalho e da Fundação Norberto Odebrecht debatem a educação profissional e técnica em live
19 de maio de 2022
Gerentes do Itaú Educação e Trabalho e da Fundação Norberto Odebrecht debatem a educação profissional e técnica em live
19 de maio de 2022
Qual é a importância de uma educação que educa para a vida e pelo trabalho? Quais são os avanços que a educação profissional e técnica precisa percorrer para ganhar notoriedade em nosso país? Essas foram algumas das indagações discorridas na live realizada pela Fundação Norberto Odebrecht em seu LinkedIn na noite da última quarta-feira, 18. Cacau Lopes, gerente de Implementação e Desenvolvimento no Itaú Educação e Trabalho, e Cristiane Nascimento, gerente de Sustentabilidade, Parcerias e Comunicação na Fundação, não só trouxeram experiências marcantes sobre o tema em suas organizações como dados importantes da educação profissional e técnica no país e a urgência desta temática para o debate público.
Clique aqui para assistir a live na íntegra.
“A relevância deste tema é tanta para nós que em 1988 mudamos a nossa missão para focar na educação de jovens, pois acreditamos em sua capacidade ilimitada de se desenvolver. E é por meio do nosso programa social que oferecemos as condições para que esse jovem possa ter uma educação formal, para vida e para valores, com aprendizados adquiridos na vivência profissional”, afirmou Cristiane, que coordena o PDCIS, programa voltado à promoção do desenvolvimento territorial sustentável que tem a educação como uma de suas frentes de atuação. “Este tema é também muito precioso e central para nós, uma vez que a nossa missão é oferecer a igualdade de oportunidades”, ressaltou Cacau. O Itaú Educação e Trabalho apoia a ampliação e o fortalecimento das políticas públicas de Educação Profissional e Tecnológica no país.
Durante o bate-papo, que reuniu uma audiência de 289 pessoas no total, as participantes trouxeram dados e pesquisas que aprofundaram a discussão, a exemplo da taxa de 76% de jovens brasileiros que não vão à faculdade após a conclusão do ensino médio e a taxa de desocupação da juventude, que está em 31,41%. “São números que nos mostram a urgência do trabalho mais focado para esse público”, apontou Cacau. Ela ainda defendeu a importância de uma formação integral. “Precisamos olhar o sujeito como um todo, suas atitudes, valores, que tipo de jovem eu quero formar. Isso posto na educação profissional é olhar para a juventude em sua totalidade”, concluiu.
Já Cristiane apresentou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD), cuja finalidade é preparar para o exercício das profissões, e a realidade do meio rural, em que os jovens de 25 a 35 anos representam apenas 9,48% da população, segundo o Censo Agropecuário de 2017. “Precisamos garantir que a população rural não seja deixada para trás enquanto o mundo intensifica os esforços para impulsionar a economia”, disse. Como um bom exemplo nesse sentido, ela trouxe a experiência da própria Fundação, que atua em parceria com três escolas rurais no Baixo Sul da Bahia. “Por meio da pedagogia da alternância e de um ensino técnico contextualizado a suas realidades, diminuímos a evasão no campo. Uma combinação que traz muitos resultados positivos não só para o jovem, mas para toda a região”, afirmou. Com muita convergência de ideias e ações, as participantes ainda falaram sobre o protagonismo juvenil, a importância de escutar os jovens e do poder da articulação de diversos agentes em prol de uma educação de qualidade.
O Itaú Educação e Trabalho atua em parceria com entidades civis e o poder público para apoiar e incentivar a implementação de políticas de Educação Profissional e Tecnológica. A atuação é estruturada em três eixos principais: ampliação do número de matrículas na Educação Profissional e Tecnológica, melhoria da qualidade da oferta dessa modalidade e inclusão digna dos jovens no mundo do trabalho.
Protagonismo Juvenil
Você sabia que o termo protagonismo juvenil, patrimônio do Terceiro Setor, é uma filosofia formativa que ajudamos a criar e que permeia todas as nossas ações? No ano de 1988, elegemos a educação do jovem como foco de nossa atuação. Essa decisão foi motivada pelo fato de que, à época, essa parcela da população era crescente no Brasil. Hoje, seguimos tendo o jovem como nosso principal foco de atuação, entendendo seu potencial de influenciar positivamente sua família e comunidade, sendo protagonista para a construção de um futuro mais sustentável.
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