Entrevista: Luiz Antonio Coelho Silva, primeiro funcionário da Fundação
Primeiro funcionário da Fundação Odebrecht fala do aprendizado durante os sete anos de trabalho na Instituição.
3 de fevereiro de 2006
Primeiro funcionário da Fundação Odebrecht fala do aprendizado durante os sete anos de trabalho na Instituição.
3 de fevereiro de 2006
A data de 1º de janeiro de 1966 está registrada como o primeiro dia de trabalho de Luiz Antonio Coelho Silva na Fundação Odebrecht. Em 31 de dezembro de 1965, a Fundação foi criada com o objetivo de prover os integrantes da Construtora Norberto Odebrecht dos benefícios que a Previdência Social não abrangia. Luiz Antonio começou aos 24 anos e atuava no setor administrativo. Inicialmente, fazia o curso superior de Estatística, até que decidiu estudar Medicina e foi aprovado na Universidade Federal da Bahia.
“Era uma época difícil, eu não tinha carro e ‘Seu Emilton’ me ajudava muito, para que eu conseguisse conciliar os horários. Conseguíamos manter o trabalho adiantado e eu podia ficar fora uma ou duas horas no dia para assistir aula”, conta Luiz Antonio. “Seu Emilton” é a forma como ele se refere a Emilton Rosa, Sociólogo, Presidente da então Fundação Emílio Odebrecht desde a criação da entidade até 1981.
Luiz Antonio trabalhou na Fundação até 1973, quando precisou fazer estágios para seguir a carreira de Medicina. “Tenho uma gratidão muito grande ao Seu Emilton. Devo a ele e a muitos da Odebrecht grande parte da minha formação profissional”, confessa. Entre as diversas funções já exercidas, o Médico foi Consultor do Ministério da Saúde, no Governo de FHC. Atualmente trabalha na Coordenação de Auditoria Médica do COT Canela.
“Eu trabalhava diretamente com ‘Seu Emilton’. Ver como ele administrava, seu sentido de responsabilidade, me marcaram muito. Algo que ele dizia, que nunca esqueci, era que todos os documentos devem ter data e assinatura. Parece simples, mas isso já ajudou muito na minha vida cotidiana. Outra coisa que me marcou foi a simplicidade de Dr. Norberto. Muitas vezes, eu ficava esperando ônibus no bairro do Retiro. Dr. Norberto me via no ponto e me dava carona. Uma pessoa muito simples”.
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