Exemplos de desenvolvimento econômico e vontade de permanecer no campo
Conheça a história de três agricultores associados da Coopatan que se destacam com a produção agrícola
25 de outubro de 2019
Conheça a história de três agricultores associados da Coopatan que se destacam com a produção agrícola
25 de outubro de 2019
Com uma média de 285 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Baixo Sul da Bahia tem como um dos destaques da economia local a produção agrícola. Ali, se fazem presentes plantações de banana, aipim, cacau, hortaliças, pupunha e seringueira, por exemplo.
Essa é a região de atuação da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), uma das instituições que fazem parte do PDCIS, o Programa Social da Fundação Odebrecht, que tem o desenvolvimento econômico como uma das frentes de atuação. Atualmente com cerca de 300 cooperados, a Coopatan oferece a agricultores familiares assistência técnica e acesso a mercados com preços mais justos, garantindo renda e qualidade de vida. Apenas no ano passado, foram faturados R$ 14,5 milhões com a comercialização da produção dos beneficiários.
Abaixo, conheça as histórias de três produtores rurais associados à Coopatan que falam sobre a importância do cooperativismo e da oportunidade de permanecer no campo com qualidade de vida.
Adilton do Nascimento
Aos 28 anos, Adilton do Nascimento reside em Teolândia (BA). É na região que ele vem se desenvolvendo enquanto agricultor: cultiva cacau e banana-da-terra ao lado do irmão, Daniel, que é aluno do 2º ano da Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN).
Essa é uma escola parceira da Fundação na execução do PDCIS e da qual o próprio Adilton foi estudante: formou-se em 2010 e, desde então, estabelece suas metas sempre pensando em como pode se capacitar cada vez mais. Esse foi um dos motivos que o levou até a Coopatan. “Na cooperativa, temos acesso a informações e suporte técnico que nos preparam para enfrentar os desafios da colheita. Estou sempre dialogando com outros cooperados e, assim, fico por dentro das novidades do setor”.
Além de manter-se atualizado, Adilton, que hoje faz parte do Conselho Fiscal da Coopatan, reforça que a instituição é uma grande aliada para que produtores rurais consigam melhores condições de venda dos seus cultivos. “Estou sempre em busca da qualidade. Eu sabia que queria ser cooperado e conquistar um preço melhor para minha produção. Antes, eu vendia para a figura do atravessador e não conseguia bons valores no que planto. Hoje, vejo uma valorização do meu trabalho”, conta.
Edivan Sampaio
O sonho de Edivan Sampaio era ser dono do seu próprio negócio. “Estudei para isso, para trabalhar para mim. Não tem reconhecimento maior do que a minha independência”, afirma. Aos 28 anos e morador da comunidade de Ginásio, em Presidente Tancredo Neves (BA), ele vem realizando esse desejo desde 2008, quando ingressou na CFR-PTN. Em 2012, conheceu mais à fundo e se associou à Coopatan, sobre a qual hoje fala com orgulho. “Foi na cooperativa que encontrei a forma de trabalhar em comunidade, viver o associativismo e o cooperativismo”, conta Edivan.
Para o agricultor, a instituição, da qual hoje é conselheiro, simboliza união. “Sabemos que, sozinhos, não somos ninguém. Busquei a cooperativa no sentido de agregar valor econômico e financeiro ao nosso produto. Quando vendemos pela Coopatan, conseguimos ter uma margem mais satisfatória”, explica.
Em sua propriedade, onde mora com a esposa e a filha, Edivan cultiva banana-da-terra, mandioca, cacau e graviola. Segundo ele, a ideia de sair do campo não passa por sua cabeça. “A cada dia busco sempre melhorar a qualidade da produção e ampliar as áreas plantadas. Por ter tido a oportunidade e o privilégio de estudar, penso em focar só na agricultura. Sabemos a realidade do campo e da cidade hoje, então de forma alguma tenho vontade de sair”, afirma.
Confira vídeo em que Edivan conta como é importante buscar a realização dos seus sonhos
Marcos Pereira
Desde 2004, o produtor rural Marcos Pereira é associado à Coopatan. Aos 42 anos, ele conta que acompanhou a criação da instituição. “A gente trabalhava aqui empiricamente. Antes da Coopatan, nessa época, 1kg de mandioca valia centavos. Com a cooperativa, conseguimos vender melhor: entregar o produto e vender farinha, por exemplo. Isso faz uma diferença muito grande”, diz.
“A partir do cooperativismo, conseguimos trabalhar em conjunto e alcançar melhores mercados e melhores preços”, comenta o produtor. Isso, segundo ele, é uma conquista de todos os cooperados. Há cerca de um ano e meio, Marcos mora com a esposa e o filho no Condomínio Mussurunga, que recebe apoio do Fundo de Acesso à Terra, mecanismo criado pela Coopatan para proporcionar assistência financeira a pequenos produtores, para que tenham condições de cuidar de seus projetos agrícolas. “Trabalhamos muito no condomínio a parte de gestão. A agricultura ainda tem essa dificuldade de a pessoa entender que o pedaço de terra dele é o negócio dele”, pondera.
Para Marcos, é essencial estar sempre se aperfeiçoando. Por isso, fez um curso técnico em Agronegócio e, agora, faz pós-graduação em Gestão Pública pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb). “A cada dia que passa, me especializo mais para ficar na zona rural e produzir o melhor produto possível. Acredito que o campo é que transforma: quem alimenta a nação somos nós”.
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