Para a Fundação Odebrecht, o acesso a uma educação contextualizada é a base para que a geração de trabalho e renda, a cidadania e o respeito ao meio ambiente aconteçam na prática para jovens e famílias do Baixo Sul da Bahia. Nesta lógica, impulsionada pelo Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), instituições de ensino formam, todos os anos, técnicos em diversas áreas do conhecimento, como o da a Aquicultura, através da Casa Familiar das águas (CFA).

No dia 15 de dezembro, 27 jovens receberam os certificados de conclusão do Curso de Qualificação em Aquicultura da instituição, que é apoiada pela Fundação, e comemoraram a trajetória de um ano de ensinamentos. Neste caminho, aprenderam sobre associativismo, cooperativismo, gestão e controle de projetos aquícolas por meio de aulas práticas e teóricas. A base metodológica é a Pedagogia da Alternância, onde os estudantes passam um período na Casa Familiar e outro em suas propriedades, repassando o conhecimento à família e comunidade. “Nossa proposta é a formação de adolescentes produtores aquícolas através da educação pelo trabalho e da assistência técnica especializada, com ênfase na implantação de projetos produtivos”, disse Adriana Freitas, Diretora da CFA.

Durante a formação, os adolescentes recebem insumos para o cultivo de tilápias em tanques-rede, como alevinos de peixe e ração, além do acompanhamento dos monitores até a fase da despesca. Isso é possível por meio do Projeto Formação de Adolescentes Futuros Empresários Rurais, apoiado pelo Programa Tributo ao Futuro – Novas Gerações, da Fundação. “é uma oportunidade que permite a obtenção de renda e o reinvestimento em novos ciclos produtivos”, comentou Adriana.

Para o recém-formado Joildo de Jesus, 17 anos, tudo o que foi aprendido por ele na CFA será passado adiante. “O curso ajuda jovens como eu, da zona rural, a ter aprendizados que levaremos por toda a vida”, disse. Depoimentos como esse, segundo a Diretora, reforçam o objetivo da instituição em estimular a permanência na atividade aquícola e a disseminação do conhecimento adquirido para as propriedades vizinhas. “Assim promovemos a transformação econômica e social da região, alavancando o processo de desenvolvimento de todos”, concluiu.