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Fundação Odebrecht consolida programas

A Fundação já investiu R$ 23,7 milhões no DIS Baixo Sul. E pretende investir mais recursos nos próximos anos

5 de janeiro de 2006

A Fundação já investiu R$ 23,7 milhões no DIS Baixo Sul. E pretende investir mais recursos nos próximos anos

Uma das mais antigas fundações empresariais do País, a Fundação Odebrecht, completa 40 anos amanhã, dia 31 de dezembro. Uma história dedicada a projetos e ações sociais. Na definição do seu idealizador, Norberto Odebrecht, 85 anos, a data marca quatro décadas de “tentativas de construir respostas para o desenvolvimento de comunidades”.

A Fundação nasceu com a missão de gerar benefícios adicionais aos que a lei previa para os funcionários da Construtora Norberto Odebrecht e suas famílias. Cerca de três anos depois, passou a atuar na promoção da melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Segundo o seu criador, predominava à época uma visão assistencialista. Este era o modo como se realizava a ação empresarial no campo social.

No início da década de 80, em sua primeira mudança importante de foco, a Fundação Odebrecht abriu-se para a comunidade. Com o propósito de ajudar o governo a solucionar problemas sociais, tomou a iniciativa de reunir as principais inteligências brasileiras, realizando prêmios, debates políticos e acadêmicos. Em 1988, viveu seu segundo momento de revisão de papel. Como seus técnicos perceberam que, apesar das boas idéias discutidas, o Governo não se mostrava em condições de implementá-las, a Fundação Odebrecht, com a sua vocação de pioneirismo, optou por dedicar-se a criar metodologias e modelos de intervenção nas comunidades. O primeiro foco escolhido foi a educação do adolescente para a vida. Seus instituidores desejavam formar adolescentes protagonistas, cidadãos responsáveis, conscientes e produtivos.

Sob a orientação deste mesmo foco, a organização sofreu um novo salto de qualidade dez anos depois. Em 1998, assumiu a tarefa de coordenar ações do Programa Aliança com o Adolescente pelo Desenvolvimento Sustentável, desenvolvidas em regiões de baixo IDH – Índice de Desenvolvimento Humano no Nordeste. A convivência mais próxima com as comunidades pobres do Baixo Sul da Bahia levou a Fundação Odebrecht a eleger esta região e a sua gente como prioridades de sua ação. A aliança virou instituto e seguiu rumo próprio. A Fundação Odebrecht, por sua vez, iniciou, em 2003, os primeiros movimentos do que viria a ser, um ano depois, o seu modelo de desenvolvimento baseado nas cadeias produtivas.

Em fevereiro de 2004, junto com o Governo da Bahia, o Ides – Instituto de Desenvolvimento do Baixo Sul e a Amubs – Associação de Municípios do Baixo Sul, a Fundação Odebrecht assinou o protocolo de intenções que deu vida ao DIS Baixo Sul – Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Baixo Sul. Este programa concentra hoje todos os seus recursos técnicos e financeiros.

A Fundação já investiu R$ 23,7 milhões no DIS Baixo Sul. E pretende investir mais recursos nos próximos anos visando consolidar o que considera um “modelo” inteligente, eficiente, eficaz e – o que é o melhor – replicável, com excelente potencial para se tornar política pública no Brasil.

Na visão de Odebrecht, um dos diferenciais do DIS Baixo Sul é a integração das dimensões econômica, social e política, representada, na composição de alianças estratégicas entre o primeiro, o segundo e o terceiro setores. Para ele, não há desenvolvimento possível sem a “amarração das três pontas”.

Fonte: Correio da Bahia, 30 de dezembro de 2005 – Balanço Social 2005

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