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Guardiões do meio ambiente

Confira as principais conquistas e ações realizadas pela Organização de Conservação da Terra em 2015. Entre os destaques, certificação internacional e criação de grupo para a agricultura sustentável

3 de fevereiro de 2016

No ano em que o mundo se uniu para frear as emissões de gases do efeito estufa e para lidar com os impactos da mudança climática, com a Conferência do Clima em Paris, realizada em dezembro, a Organização de Conservação da Terra (OCT) e agricultores familiares do Baixo Sul da Bahia conquistaram importantes feitos em prol do meio ambiente. Em 2015, a instituição, que faz parte do Programa PDCIS, da Fundação Odebrecht, beneficiou diretamente mais de 1.500 famílias por meio dos seus projetos e chegou à marca de mais de 180 mil árvores plantadas. Além disso, apoiou 17 pequenos produtores na conquista da certificação socioambiental da Rede de Agricultura Sustentável (RAS), identificada pelo selo Rainforest Alliance Certified™, tornando o grupo o primeiro do Brasil formado exclusivamente por agricultores familiares a obter este título.

Foi também no ano passado que a OCT formou um grupo de 20 Agricultores Multiplicadores de Agricultura Sustentável (AMAS). Com propriedades consideradas modelo, esses produtores compartilham as técnicas utilizadas de manejo e de adequação socioambiental, transferindo o que aprenderam para outros agricultores. Para Ana Paula Matos, responsável pelo projeto, o grupo representa um marco na sustentabilidade das ações implementadas. “As comunidades passam a ser capazes de protagonizar o seu desenvolvimento e crescimento com autonomia”, afirmou. Com os resultados da experiência e dicas escritas pelos próprios agricultores, a OCT lançou a cartilha “SAF – da implantação ao manejo”. “Nós acreditamos que ia dar certo e não só deu como agora a gente vai fazer com que outras pessoas também mudem sua forma de agir e plantar”, afirmou Waldemar Bahia, um dos autores e membro da AMAS.

Ações de reflorestamento, inserção de Sistemas Agroflorestais, apoio à certificação socioambiental, aliadas a capacitações para um melhor uso dos recursos naturais, fazem parte do escopo de atuação da instituição e contribuem para que o desenvolvimento econômico dos agricultores interaja com a agenda ambiental. Com a implementação da OCT e em parceria com a Prefeitura de Ibirapitanga, Agência Nacional de águas (ANA) e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza (FGB), em 2015, o município de Ibirapitanga, Bahia, formou um Comitê de Gestão para do projeto Produtor de água Pratigi, iniciativa que prevê o apoio técnico e financeiro a produtores rurais, por meio do Pagamento de Serviços Ambientais (PSA). 

Desde 2012, mais de 2.800 toneladas de carbono foram neutralizadas, através do Programa Carbono Neutro Pratigi, e cerca de 70 nascentes conservadas. “Buscamos implantar um modelo de desenvolvimento em bases conservacionistas. Nosso papel é prover o agricultor com orientação técnica, para que ele passe a perceber que está inserido no contexto da floresta e se torne um sócio do meio ambiente, gestor qualificado da paisagem. E isso está acontecendo”, afirma Volney Fernandes, Diretor Executivo da OCT.

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