Jovens e educadores do DIS Baixo Sul debatem sobre Protagonismo Juvenil
Workshop coordenado por Cláudia França reúne cerca de 60 jovens e traz para debate o protagonismo juvenil como fonte de transformações sociais.
29 de junho de 2007
Workshop coordenado por Cláudia França reúne cerca de 60 jovens e traz para debate o protagonismo juvenil como fonte de transformações sociais.
29 de junho de 2007
Dona Maria Madalena tem 66 anos, 14 filhos, 40 netos e 12 bisnetos. Ela sabia que a palestra que iria começar, na manhã do dia 28 de junho, era, essencialmente, com jovens e sobre jovens. Mas como presidenta da Casa Familiar Agroflorestal, ela não perdeu tempo. Em poucos minutos já estava sentada, entre tantos meninos e meninas, com o caderno aberto, lápis em punho e anotando tudo. Tudo que Cláudia França, especialista em Gestão do Terceiro Setor, passava para aqueles mais de 60 jovens e educadores que ouviam atentos ao que ela dizia sobre ser autônomo, competente e solidário.
Essas são as características fundamentais de um jovem protagonista. “E um jovem não é protagonista se essas características não caminharem juntas”, explicou Cláudia. E o que é ser protagonista? É estar no centro do palco? Cláudia continua: “É estar no centro do palco, mas abrindo caminhos e trazendo outros jovens para o centro, contribuindo para o desenvolvimento da sua comunidade, da região e do país”. A especialista destacou o papel do educador nesse processo. Para ela, não existe jovem protagonista sem um educador protagonista.
O quarto “Ides Convida” teve como tema o Protagonismo Juvenil e foi realizado na sede da Instituição, em Ituberá. Jovens das três Casas Familiares (Rural, do Mar e Agroflorestal) do Programa DIS Baixo Sul, Jovens Parceiros do DIS, além de educadores de outros projetos, foram apresentados aos porquês, como e o quê é ser um jovem protagonista. Para esta edição, foi escolhida como palestrante Cláudia França pela sua dedicação, há mais dez anos, em projetos de desenvolvimento local e comunitário, mobilização social e formação de adolescentes e jovens. Ela foi gerente de Projetos da Fundação Odebrecht e, atualmente, é Diretora do Programa Vencer dos Companheiros das Américas.
Pedrina Peu, 18 anos, integrante da Casa Familiar Agroflorestal, disse que se considera uma jovem protagonista. “Sempre repassamos o que aprendemos para nossa comunidade. Desde o início do mês, eu e meus colegas estamos levando para as escolas em Jatimane [localizada no município de Nilo Peçanha] os conhecimentos adquiridos na Casa Familiar. Acredito que somos jovens protagonistas, pois queremos e trabalhamos por um mundo melhor”.
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