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Legado Imensurável

Pedagogo Antonio Carlos Gomes da Costa contribuiu para a formação de centenas de educadores do Brasil

5 de março de 2011

Inúmeras foram as contribuições do pedagogo Antonio Carlos Gomes da Costa à sociedade brasileira. O professor, que faleceu no dia 4 de março, em Belo Horizonte (MG), foi um dos principais construtores e defensores do Estatuto da Criança e do Adolescente, além de ter um papel central no desenvolvimento do terceiro setor e do investimento social privado. Grande parceiro da Fundação Odebrecht, foi consultor e apoiou por muitos anos ações com foco na educação de jovens para a vida, pelo trabalho, para valores e limites – missão da Fundação Odebrecht desde 1988.

Autor de diversos livros, o mestre Antonio Carlos contribuiu para a formação de centenas de educadores. Pioneiro na sistematização do conceito “Protagonismo Juvenil”, em conjunto com Maria Adenil Vieira, lançou em 2000 o livro “Protagonismo Juvenil – Adolescência, Educação e Participação Democrática”, publicado pela Fundação Odebrecht e FTD. Essa filosofia é hoje um patrimônio do terceiro setor e retira o jovem da posição de beneficiário passivo da filantropia para colocá-lo como ator principal da transformação de sua própria realidade.

Foi em 1º de agosto de 2005 a primeira visita do professor às iniciativas apoiadas pelo Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDIS), instituído pela Fundação Odebrecht. Antonio Carlos realizou diversos cursos de formação voltado para diretores, coordenadores e monitores das Casas Familiares e Casa Jovem – unidades de ensino ligadas ao PDIS. Propôs uma nova maneira de ver, entender e agir em relação ao jovem. Em que o educador assume a função de orientador, estimulando-o a encontrar seu caminho.

Durante a vida profissional foi um dos redatores do Estatuto da Criança e do Adolescente, oficial de projetos do Fundo das Nações Unidas Para a Infância (UNICEF), também consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e de vários outros organismos governamentais, como Secretarias de Turismo e Educação, além de Fundações e Institutos como, Fundação Abrinq, Instituto Souza Cruz, Fundação Itaú Social, Instituto de hospitalidade da Bahia, Academie ACCOR, entre outros.

Leia na Revista Educação pelo Trabalho, página 34, o artigo “Ser Protagonista” escrito pelo professor Antonio Carlos em dezembro de 2010.
 

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