Mãos habilidosas para o campo
Conheça Romarcos Paixão e Jailda de Jesus, casal de agricultores familiares beneficiados pelo Programa Social da Fundação
24 de agosto de 2023
Conheça Romarcos Paixão e Jailda de Jesus, casal de agricultores familiares beneficiados pelo Programa Social da Fundação
24 de agosto de 2023
Da placa ao lado da porta da casa (‘Corta-se cabelo’), ao cheiro de pão no ar e as mãos sujas de graxa na chegada da equipe da Fundação Norberto Odebrecht à propriedade, uma coisa fica clara: o casal de agricultores Romarcos Paixão dos Santos e Jailda de Jesus tem muitos talentos. Além de saber consertar motos e atuar como barbeiro, Romarcos toca violão e teclado. Já Jailda não só produz polpas artesanais de cupuaçu, mas faz e vende pães delícia – uma iguaria típica da Bahia – na comunidade rural onde vive com seu marido.
“Aqui a gente faz de tudo um pouco”, explica Romarcos, aos risos. Mas as tarefas preferidas do casal não poderiam ser outras: cuidar do filho João Miguel, de apenas 1 ano e 5 meses; e trabalhar na roça de cacau e mandioca da propriedade onde vivem em Piraí do Norte (BA).
Na primeira tarefa, os avôs e tios ficam felizes em ajudar; na segunda, o casal também recebe um apoio importante: com a assistência técnica da Organização de Conservação da Terra (OCT), instituição parceira da Fundação Norberto Odebrecht na execução do PDCIS, Romarcos e Jailda têm aprendido a produzir mais e melhor sem prejudicar o meio ambiente.
“A prática de trabalhar a gente conhece, mas o resto, quem foi ensinando e explicando foi a OCT”, conta Romarcos. O casal recebe visitas periódicas de técnicos da instituição, que guiam os produtores nas formas mais sustentáveis e produtivas para plantar o cacau, lidar com pragas, adubar a roça, colher os frutos e muito mais.
E os efeitos deste apoio já podem ser sentidos no dia a dia: “tem gente com o dobro de pés de cacau que não colhe tanto quanto eu. Ano passado, tivemos uma boa produtividade. Se você tiver mil pés de cacau bem cuidados e bem adubados, isso vai te dar mais resultados do que uma roça muito maior”, opina o agricultor.
Linhagem na agricultura familiar
Com a assistência técnica, Jailda e Romarcos desejam se esforçar ainda mais para colher os frutos de sua dedicação – tanto na roça de cacau quanto na continuidade a uma linhagem de amor pela agricultura. “Minha mãe, meu pai, meus tios e irmãos… todos trabalham na roça e vivem aqui na região”, conta Jailda. “Nós vamos incentivar nosso filho para seguir na agricultura. Ele vai ter liberdade para escolher, é claro, mas o maior incentivo é fazer como meu pai fez comigo, e ensinar tudo que eu sei para ele”, diz o produtor.
E o incentivo já começou, evidente em um pequeno pedaço da roça que o casal mantém na propriedade, que ganhou novo dono: o pequeno João Miguel. Por enquanto, apenas para as brincadeiras de criança. No futuro, para o sustento do menino e a continuidade da tradição familiar. “A gente quer que ele estude para aprimorar as técnicas que usamos na propriedade e ser o nosso sucessor”, conta a mãe, esperançosa.
Se seguir o exemplo dos pais, João Miguel não será um sucessor apenas nas habilidades para o plantio, cultivo e venda do cacau. Como Jailda e Romarcos, terá as mãos habilidosas para muitas tarefas – e o coração sempre voltado ao campo.
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