Novas tecnologias no campo auxiliam produtores rurais
Cooperativas contam com apoio de parceiros para contribuir com a geração de trabalho e renda dos associados
26 de maio de 2014
Cooperativas contam com apoio de parceiros para contribuir com a geração de trabalho e renda dos associados
26 de maio de 2014
Segundo a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil, atualmente apenas 11% dos agricultores familiares têm acesso regular a insumos tecnológicos. Em sua maioria, esses produtores rurais fazem parte de cooperativas que contribuem com a geração de trabalho e renda nas regiões onde atuam.
No Baixo Sul da Bahia, as cooperativas ligadas ao Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS), estão proporcionando acesso a tecnologias no campo. “Realizamos intercâmbios que proporcionam aos nossos associados o acesso a métodos apropriados aos seus negócios”, relata Jairo Souza, Presidente da Cooperativa dos Produtores de Amido de Mandioca do Estado da Bahia (Coopamido).
Alcir Rios, morador do município de Presidente Tancredo Neves (BA), é associado da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), também ligada ao PDCIS, e tem ampliado os resultados de seu negócio utilizando técnicas apropriadas. “Precisamos estar de mãos dadas com a tecnologia e fazer corretas análises de solo, adubações, seguindo recomendações adequadas para o desenvolvimento de nossos plantios”, afirma.
A aplicação de novas tecnologias é resultado de trocas de experiências e pesquisas realizadas com instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Entre as ações realizadas estão o repasse de novas técnicas de manejo do solo, cultivos e beneficiamento que garantem maior qualidade e produtividade.
De acordo com Juscelino Macedo, Coordenador do Negócio Mandioca e Fruticultura, todas as informações referentes as pesquisas são compartilhadas entre os associados. “Um dos principais exemplos do diferencial em nossos resultados, com o uso de tecnologias adequadas ao campo, é o aumento na produção de mandioca no município de Presidente Tancredo Neves. Antes, 10 toneladas por hectare e hoje nossos cooperados chegam a produzir em média 23 toneladas de raiz por hectare”, pontua.
Hercílio Nascimento, 34 anos, morador da comunidade Cruzeiro, zona rural do município de Laje (BA), ressalta seu aprendizado e aumento na produção desde que adquiriu um trator que está sendo utilizado nos seus plantios. “Aprendi muitas formas de cultivo e com o uso de novos processos agrícolas minha vida mudou e meu futuro vai melhorar ainda mais”.
“A cooperativa nos ensinou a trabalhar. No campo, contamos com os assistentes educadores que fazem a diferença com as técnicas que nos passam”, afirma Martinho da Palma, associado da Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm). No mês, o produtor consegue tirar até R$ 700,00 somente em um hectare de pupunha, que é plantada em sua propriedade.
Já a Cooperativa dos Aquicultores de Águas Continentais (Coopecon), busca otimizar a atividade desenvolvendo rações de alto desempenho zootécnico, econômico e ambiental. As pesquisas estão sendo realizadas com a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e Pratigi Alimentos.
Todas as Cooperativas estão ligadas ao PDCIS, que tem a Fundação Odebrecht como um dos instituidores e conta com o apoio de parceiros públicos e privados.
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