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OCT readéqua estradas rurais em Ibirapitanga (BA)

Com previsão de entrega para outubro deste ano, trechos da estrada que liga a BR-101 a comunidades da APA do Pratigi (BA) estão passando por readequação ambiental

27 de setembro de 2018

Os trechos de estrada que ligam as comunidades de Buris Sabão e Joaquim da Mata, no município de Ibirapitanga (BA), à BR-101 estão passando por uma mudança: os cinco quilômetros que compreendem o trajeto serão ambientalmente readequados em uma obra coordenada pela Organização de Conservação da Terra (OCT), instituição apoiada pela Fundação Odebrecht por meio do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS).

Mais do que modernizar os trechos, que têm mais de 30 anos de construção, o objetivo é readequá-los para que estejam em harmonia com a natureza. “Uma estrada ambientalmente readequada diminui a perda de solo por erosão e aumenta a infiltração de água limpa no lençol freático. Ela terá maior durabilidade”, explica Rogério Ribeiro, coordenador da Conservação Ambiental da OCT.

Para poder realizar na obra, a instituição passou pelo processo de licitação pública da Prefeitura de Ibirapitanga (BA), município localizado no Baixo Sul da Bahia e que integra a região da área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi, onde atua a OCT. O contrato, no valor total de R$ 422.817,28, foi assinado em junho deste ano. As obras, que começaram no início do segundo semestre, têm previsão de entrega para outubro de 2018.

Readequação da estrada vai facilitar o acesso a comunidades da APA do Pratigi (BA)

Caminho para a sustentabilidade

A diferença entre uma estrada “comum” e uma ambientalmente readequada está na sua configuração. “O formato ‘abaulado’ do leito da estrada, juntamente com o cascalhamento e compactação, permite que a água da chuva seja conduzida para infiltrar nas bacias conectadas à estrada pelos canais laterais de drenagem, reduzindo a erosão provocada pela enxurrada da água da chuva”, explica Ribeiro.

Essa não é a primeira reforma do tipo liderada pela OCT. De acordo com Ribeiro, em 2015, a instituição atuou em parceria com o Consórcio Intermunicipal da APA do Pratigi (Ciapra), na readequação de 40km de estradas rurais que passam por comunidades nos municípios baianos de Piraí do Norte e Igrapiúna.

Mais do que readequar o trajeto, o contrato envolve ainda outras ações de conservação na região. “O projeto também prevê a realização de terraços agrícolas em 20 hectares de pasto degradado e restauração florestal de 30 hectares de área de Preservação Permanente (APP), sendo 12 de plantio e 18 de regeneração natural, ambas com a construção de oito mil metros de cercas para isolamento das áreas, tudo isso distribuído em oito propriedades”, explica Bruna Sobral, responsável por Planejamento Socioambiental na OCT.

Segundo Bruna, serão cerca de 250 pessoas – os moradores mais próximos -, diretamente beneficiadas pela estrada. Mas, indiretamente, ela vai representar uma melhora significativa para a infraestrutura do Baixo Sul da Bahia, já que facilitará o acesso a outras comunidades na APA do Pratigi.

Valdemar Onofre, 67, é um dos agricultores que será impactado pelo novo trecho. Morador da comunidade de Joaquim da Mata, o trajeto vai facilitar o acesso à sua propriedade e, de forma geral, à toda a região. “Acho que a estrada vai ficar bem melhor depois que a obra for concluída”, opina Souza.

Valdemar Onofre é um dos moradores da região que será diretamente beneficiado pela obra

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