Orgulho de ser agricultora
Confira a história de Ednalva Lima, mãe de quatro filhos, mulher do campo e Presidente da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves
29 de março de 2016
Confira a história de Ednalva Lima, mãe de quatro filhos, mulher do campo e Presidente da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves
29 de março de 2016
A história de Ednalva Lima, 49 anos, se confunde com a de muitas mulheres do campo, fortes e batalhadoras, que se destacam na vida por acreditarem que poderiam chegar lá. Presidente da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), sua vida é marcada pelo apoio dos filhos e pela vontade de desenvolver a sua região.
Em 2002, quando sua filha mais velha, Luciana, entrou para a Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), Ednalva ainda não tinha a dimensão de como o estudo poderia mudar o rumo da sua trajetória. “Lá ela aprendeu novas técnicas de plantio e levou para casa. Na época, saltamos de 10 para 18 toneladas por hectare de produção de mandioca”, revela. Em 2005, Ednalva tornou-se Presidente da Casa Familiar Rural, iniciativa que, assim como a Coopatan, faz parte do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), da Fundação Odebrecht.
Mesmo com a produção de mandioca melhorando aos poucos, o baixo preço com que comercializava o produto a deixava desmotivada. “Houve um período que ao fazermos a farinha para vender e pagar os trabalhadores, o que nos restava dava somente para alimentação”, conta. “Perdemos a esperança, porque investíamos e, na hora de ganhar, perdíamos”, fala. Foi então, por incentivo da filha, que ela se associou à Coopatan e passou a entregar sua produção a um preço justo. Anos depois, Ednalva tornou-se Presidente da Associação, onde segue até hoje. “Dou o melhor de mim para que minha cooperativa se desenvolva”, confessa.
Em 2007, seu filho mais novo, Ednei Lima, hoje com 21 anos, ingressou na CFR-PTN e, com os recursos do Programa Tributo ao Futuro, da Fundação Odebrecht, fez um projeto de bananicultura e de mandiocultura, considerado um dos melhores da turma. O papel do jovem na comunidade começou a ser percebido após o grande avanço nas produtividades das culturas. “Minha área servia e serve de exemplo para meus vizinhos. Aqui a gente aprende e ensina”, ressalta Ednei, que também é cooperado da Coopatan.
Hoje, Ednalva afirma que todas as transformações por quais ela e a família passaram foram fundamentais para o seu crescimento e desenvolvimento como agricultora e o dos filhos como jovens protagonistas. “O sonho que parecia impossível se tornou realidade. Agora temos cerca de 30 hectares para produzir, somando minha área com a do meu filho Ednei. Estamos colhendo os frutos de todo o esforço e comprometimento”, comenta. Realizada no campo, Ednalva vê que sua família seguirá os mesmos rumos. “Tenho mais um fiho que está estudando na CFR-PTN e que nos ajuda a produzir. Além disso, uma das minhas maiores felicidades é ver que minha neta já tem uma pequena área de mandioca implantada”, finaliza.
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