Padaria-escola implantada no Colégio Estadual Casa Jovem inicia sua terceira turma
Entre aulas práticas e teóricas, 22 pessoas estão sendo habilitadas para atuar na produção de pães, doces, salgados e massas
25 de maio de 2011
Entre aulas práticas e teóricas, 22 pessoas estão sendo habilitadas para atuar na produção de pães, doces, salgados e massas
25 de maio de 2011
Quem já imaginou aprender português escrevendo receitas, matemática medindo porções de ingredientes e biologia avaliando o valor nutritivo dos alimentos? É dessa forma que educandos do Colégio Estadual Casa Jovem (CECJ), localizado em Igrapiúna (BA), e membros da comunidade estão sendo habilitados para atuar na produção de pães, doces, salgados e massas. O curso de panificação básica, implantado no CECJ, está oferecendo oportunidades de acesso ao trabalho. Duas turmas já concluíram a capacitação, totalizando 30 beneficiários, e a terceira acaba de iniciar suas atividades, com 22 participantes.
“É uma nova relação entre teoria e prática. Visualizamos as transformações dos alimentos. Esses conteúdos vão contribuir para a minha formação educacional. É uma experiência que vou levar para a vida”, garante Cailane Santos, 16 anos, educanda do CECJ e da padaria-escola. O curso envolve um período de 60 horas para a fundamentação teórica e 140 horas para a prática profissional. “De forma inusitada, a capacitação se transformou em um centro irradiador de uma nova forma de aprender. A partir dela são vivenciadas experiências significativas de leitura, escrita e interpretação, sempre tendo como base as atividades ligadas à panificação”, assegura Solange Pereira, professora e orientadora de Projetos Educacionais no Colégio.
“É um verdadeiro laboratório interdisciplinar que possibilita a revisão dos conceitos e estimula o desenvolvimento das competências dos educandos, que devem protagonizar suas histórias”, complementa Francisco Nascimento, diretor do CECJ.
Após a conclusão, o estudante recebe um certificado que atesta a habilitação em Panificação Básica. Os produtos provenientes das aulas práticas são disponibilizados para a merenda escolar ou comercializados na própria comunidade, sendo a renda revertida para a manutenção da padaria. “Quero aprimorar meus conhecimentos e passar o que aprendi para outras pessoas. O curso vai contribuir para melhorar minha qualidade de vida e renda familiar”, garante Lauriana Santana, 16 anos, aluna do CECJ, que participa da formação.
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