Parceria com Fundação Banco do Brasil beneficia jovens com implantação de tecnologia social
Agricultura sustentável é viabilizada com métodos que não agridem o meio ambiente, promovem a alimentação saudável e geram renda
29 de julho de 2013
Agricultura sustentável é viabilizada com métodos que não agridem o meio ambiente, promovem a alimentação saudável e geram renda
29 de julho de 2013
Em setembro de 2011, representantes da Fundação Banco do Brasil (FBB) viajaram ao Baixo Sul da Bahia, onde conheceram as estratégias do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS). Dessa interação, surgiu uma parceria com as instituições educacionais ligadas ao PDCIS para implantação do PAIS – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável. Difundida e replicada pela FBB, essa tecnologia social promove uma agricultura sustentável e alimentação saudável para famílias rurais, além de oportunizar trabalho e geração de renda.
Passados quase dois anos, 75 unidades do PAIS já foram implantadas e 105 estão em fase de implantação nas propriedades de jovens produtores que estudam nas Casas Familiares – Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), Rural de Igrapiúna (CFR-I) e Agroflorestal (Cfaf), além da Casa Jovem. “Comecei os cultivos de forma planejada e já estou comercializando hortaliças – coentro, salsinha e hortelã – em estabelecimentos locais”, relata Deian de Andrade, 18 anos, morador da comunidade de Moenda, em Presidente Tancredo Neves (BA).
Logo que receberam kits para montar a estrutura do PAIS – horta circular, quintal agroecológico, galinheiro ao centro e irrigação por gotejamento – o corpo técnico da Cfaf, CFR-I e Casa Jovem participaram de capacitações realizadas na CFR-PTN, primeira a iniciar os trabalhos de aplicação da tecnologia.
Incentivado a participar do projeto, Wagner Conceição, 20 anos, educando da Cfaf, está garantindo R$ 550 mensais somente com a venda das hortaliças para feiras livres e iniciativas sociais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “Além de complementar a renda familiar, sei que estou fornecendo alimentos saudáveis para o consumidor final”, destaca o morador da comunidade de Lagoa Santa, em Ituberá (BA).
Em sua próxima colheita, Quésia Santos, 17 anos, estudante do 2º ano da CFR-I e moradora do Km 29, em Piraí do Norte (BA), também vai comercializar os produtos via PAA. “Por meio da Secretaria de Agricultura do município, iremos oferecer alimentos para escolas e contribuir com a saúde de muitas crianças. Os resultados estão aparecendo e isso me motiva a aumentar a produção”, expressa Quésia.
Já a Casa Jovem apoiou a instalação de unidades do PAIS nas casas de educandos do Colégio Estadual Casa Jovem (CECJ). Um deles é Jhonatan dos Santos, 19 anos, da turma do 2º ano do curso técnico em Agroecologia. “Como não tive custo para adotar esse projeto, poderei investir o lucro nos próprios cultivos”. Gláucio Gonçalves, engenheiro agrônomo e professor do CECJ, complementa o raciocínio do jovem ao apontar três importantes aspectos do PAIS para as famílias agricultoras: “Garante alimentação de qualidade, contribui para melhoria da renda mensal e permite práticas em harmonia com o ambiente, já que todo manejo do projeto se baseia no uso racional de recursos naturais, como água e solo”.
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