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Parceria visa organização de comunidades para terem acesso a políticas públicas

Acordo firmado entre Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional e Associação Guardiã da APA do Pratigi, com apoio da Organização de Conservação da Terra, prevê realização de capacitações

17 de julho de 2013

Desde 2003, comunidades do interior baiano vêm sendo envolvidas nas ações do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS). Fomentado pela Fundação Odebrecht e diversos parceiros, o PDCIS contempla a participação de instituições locais que atuam diretamente com a sociedade civil. Duas delas são a Associação Guardiã da Área de Proteção Ambiental do Pratigi (Agir), que viabiliza a integração social entre associações comunitárias, e Organização de Conservação da Terra (OCT), promotora de iniciativas voltadas à conservação dos recursos naturais.

Juntas elas comemoram um importante resultado: a parceria com a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional da Bahia. O acordo firmado em nome da Agir, e intermediado pela OCT, consiste na capacitação e organização legal de 17 comunidades dos municípios baianos de Igrapiúna e Piraí do Norte. “Reunidas em associações, elas terão condições de acessar políticas públicas em benefício de seus moradores. Vamos conhecer melhor o cenário para intervir de maneira assertiva”, destaca Silvana Campos, Assessora Comunitária da Agir.

O acordo prevê investimento de R$ 241 mil, valor que será liberado pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) ao longo de doze meses, período de duração do projeto, que deverá ser iniciado até agosto desse ano. “Nossa principal motivação para estabelecer a parceria é o reconhecimento da legitimidade dos trabalhos da Agir e da OCT. A ação conjunta visa, principalmente, resgatar o exercício da cidadania dos moradores da região”, sinaliza Elira Andrade, Coordenadora de Capacitação da CAR.

Para melhor execução das atividades – eleição do conselho geral, formação de multiplicadores, consultorias jurídica e contábil, dentre outras -, as comunidades serão divididas em três grupos. Como forma de acompanhar o processo e registrar um diagnóstico, Agir e OCT sistematizarão todas as etapas em relatórios. “Ao unir nossos esforços com a OCT, sabemos que os resultados serão possíveis”, assegura Silvana.

“Nosso desejo é que, até o final do projeto, as comunidades alcancem um nível de mobilização que as permita acessar políticas públicas. Se não for assim, as propostas socioambientais não ganharão escala para se consolidarem. Por isso, a parceria com o poder público deve acontecer de forma constante e sinérgica”, reforça Volney Fernandes, líder da Cooperativa Estratégica de Serviços Ambientais, uma das linhas de atuação da OCT.

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