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Recompensa que vem do trabalho

Conheça Juarez Roma dos Santos, um dos destaques na produção e entrega de banana-da-terra à Cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves

16 de junho de 2017

Em meio a muitos cachos de banana-da-terra, dispostos na caçamba do caminhão adquirido com a renda do seu trabalho no campo, Juarez Roma dos Santos esboça a felicidade de quem faz o que ama e é recompensado por isso. Aos 34 anos, o agricultor familiar da comunidade de Alto da Prata, na Bahia, é um dos destaques na produção e entrega da fruta à Cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), da qual é associado desde 2012.

“Dificilmente ficamos uma semana sem entregar. E cada vez que viemos, trazemos de três a cinco toneladas”, afirmou Juarez, que trabalha em parceria com o irmão Josenilton Roma dos Santos em uma área de cerca de 15 hectares. Cacau e banana tipo prata também são cultivadas, mas em menor escala, e entram no seu planejamento mensal. “Faço um cronograma para saber qual será o resultado do plantio e o quanto iremos levar para ser beneficiado e comercializado pela cooperativa”, disse. A Coopatan é apoiada pela Fundação Odebrecht através do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS).

Para Fernanda Silva, Líder do Setor Primário na cooperativa, Juarez é um exemplo para os demais associados. “Ele é muito disciplinado e a qualidade do seu produto reflete muito bem isso”, afirmou. A banana-da-terra do produtor é disputada por grandes redes varejistas como o Bompreço, do Walmart, por passar em todos os requisitos exigidos para a venda. “Recebo assistência de técnicos da cooperativa, que vão todo mês visitar minha área, e também busco aprimorar meus conhecimentos através de cursos”, revelou o agricultor quando perguntado sobre os segredos de tanto sucesso.

Consciente da importância da segurança alimentar e do correto uso dos Equipamentos de Proteção Individual, ele diz que passou por grandes mudanças até chegar onde está. “Antes da cooperativa, meu produto não era valorizado, sendo vendido a preços muito baixos por atravessadores. Eu mesmo tinha uma outra visão da agricultura. E não era por falta de querer, mas, simplesmente, por não saber”, disse. Com o conhecimento nas mãos, Juarez serve também de inspiração para seus filhos, de 5 e 10 anos. E o mais velho, segundo o produtor, já demostra que quer seguir os mesmos passos do pai. “Ele me acompanha quando não está na escola e fica encantado ao me ver na roça”, completou, orgulhoso. 

 

 

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