Recôncavo prepara jovens empresários
Adotando metodologia da pedagogia da alternância, a casa tem como objetivo formar jovens empresários rurais
26 de janeiro de 2005
Adotando metodologia da pedagogia da alternância, a casa tem como objetivo formar jovens empresários rurais
26 de janeiro de 2005
Começou em Tancredo Neves, no Recôncavo, o primeiro semestre dos alunos do ensino profissionalizante da Casa Familiar Rural (CFR), projeto que tem entre os parceiros a Cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves e a unidade da Embrapa Mandioca e Fruticultura em Cruz das Almas.
Adotando metodologia da pedagogia da alternância, a casa tem como objetivo formar jovens empresários rurais para dirigir as propriedades nas suas família e atuarem como líderes de comunidades.
O aluno passa uma semana na Casa Familiar Rural, em regime de internato, e 15 dias em casa, executando tarefas pertinentes aos assuntos abordados em sala e dividindo os conhecimentos com pais, familiares e vizinhos.
O curso tem a duração de três anos, formando 35 jovens empresários rurais por turma. “Além de disciplinas comuns a qualquer escola, como matemática, física, biologia, artes e música, os alunos têm aulas sobre cooperativismo e associativismo, cadeia produtiva da mandioca, educação e saúde rural, olericultura, avicultura, alimentação animal (produção de ração), floricultura tropical, cacauicultura e aqüicultura”, explicou Joana Almeida, coordenadora executiva e pedagógica da CFR. Junto às casas familiares são implantadas unidades tecnológicas de referência, voltadas para o desenvolvimento das cadeias produtivas da mandioca, aqüicultura, preservação do meio ambiente e turismo ecológico.
A Embrapa Mandioca e Fruticultura mantém, na CFR, campos demonstrativos de mandioca com coleção de variedades locais, com adubação, sem adubação e com adubação orgânica, e de variedades melhoradas geneticamente pela instituição, com trabalhos em manejo cultural de mosca-branca, resistência cultural à mosca-branca, percevejo de renda e ácaros, controle integrado de plantas daninhas, consorciação com banana terra, consorciação com flores tropicais, produção de biomassa e rotação de culturas em mandioca. Segundo Alberto Vilarinhos, supervisor da Área de Transferência de Negócios Tecnológicos da Embrapa, a CFR é um das melhores maneiras para a tecnologia disponível chegar ao jovem produtor rural.
Fonte: Jornal A Tarde Caderno Rural 24.01.05 Cristina Santos – Tancredo Neves
Deseja ser parceiro dos
nossos projetos, realizar uma
doação ou contratar nossa consultoria técnica?
Mande uma mensagem
agora mesmo!