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Sinergia que colabora com o fortalecimento regional

Confira entrevista com Romeu Schiavon, Gerente de Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil na Bahia, que aborda temas como o apoio da instituição financeira aos agricultores familiares

5 de junho de 2014

Confira entrevista concedida por Romeu Schiavon, Gerente de Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil na Bahia, que esclarece sobre temas como linha de créditos e desenvolvimento sustentável. Além disso, fala sobre a parceria com o Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS).

Romeu Schiavon, Gerente de Desenvolvimento do Banco do Brasil na Bahia

De que forma o Banco do Brasil busca impulsionar o desenvolvimento sustentável nas regiões onde atua no País?

Romeu Schiavon: O Banco do Brasil desenvolveu em agosto de 2003 uma estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), que visa, com uma forma diferenciada de fazer negócios, impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões, apoiando atividades produtivas com ganhos para todos.

Atuamos como catalisadores das potencialidades locais e dos diferentes agentes existentes nas regiões, com objetivo de atender às diversas necessidades de uma atividade produtiva, que seja economicamente viável, socialmente justa, ambientalmente correta, respeitando a diversidade cultural, de forma a promover o desenvolvimento sustentável. Com isso ganham as pessoas que moram e trabalham nas comunidades, ganham as demais empresas parceiras e ganha o Banco do Brasil.

Apoiando atividades produtivas, com foco na cadeia de valor, a estratégia de DRS trabalha para transformar o potencial econômico das comunidades em negócios que preservam o meio ambiente, respeitam as diferentes culturas e promovem a igualdade social.

Nesse cenário, qual a importância da atuação de entidades financeiras para impulsionar a agricultura familiar nacional?

Schiavon: O Banco do Brasil, maior parceiro do agronegócio brasileiro, atua como maior agente financeiro do setor, atendendo a todos os segmentos da cadeia produtiva, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais por meio de um amplo portfólio de produtos e serviços adequados às necessidades de cada cliente.

A cada ano, o Banco do Brasil busca ampliar o seu apoio com a destinação de recursos para financiamento da atividade agropecuária em todas as suas etapas, do custeio à comercialização, contribuindo para que o agronegócio brasileiro cresça cada vez mais e de forma sustentável, se torne mais moderno e competitivo e garanta ao país posição de destaque no cenário mundial.

E na Bahia, quais as principais demandas da agricultura familiar?

Schiavon: Os créditos são direcionados ao financiamento de itens diretamente relacionados com a implantação, ampliação ou modernização da estrutura das atividades de produção, de armazenagem, de transporte ou de serviços agropecuários ou não agropecuários, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, sendo passível de financiamento, ainda, a aquisição de equipamentos e de programas de informática voltados para melhoria da gestão dos empreendimentos rurais, de acordo com projetos técnicos específicos, e às despesas normais da produção agrícola e pecuária.

Em nosso Estado as principais demandas da agricultura familiar são aquelas voltadas para:
– Investimento: aquisição de matrizes, recuperação e formação de pastagens, reforma e ampliação de cercas, construção de aguadas, aquisição de veículos/trator/caminhão entre outras.
– Custeio: financiamento de bovinocultura, ovinocaprinocultura, culturas de frutas, mandiocultura, café entre outras.  

Quando o Sr. conheceu o PDCIS? Qual sua avaliação desta iniciativa?

Schiavon: Quando de nossa chegada ao Mercado de Desenvolvimento Sustentável da Superintendência Estadual da Bahia, em fevereiro de 2013, pudemos conhecer mais de perto e de forma concreta as ações desenvolvidas pelo PDCIS.

A parceria, não somente no eixo de bancarização dos produtores pelo Banco do Brasil, mas também em projetos de investimentos apoiados pela Fundação Banco do Brasil, fortaleceu essa parceria e proporcionou o acesso às diversas informações relativas ao Programa e seus resultados.

Iniciativas como essas são fundamentais para a promoção do desenvolvimento sustentável, sobretudo porque consideram em suas diversas etapas não somente o aspecto econômico, mas também os fatores sociais e respeito ao meio ambiente, essenciais para o sucesso, além de conscientizar os agricultores familiares sobre a importância e as vantagens do cooperativismo e associativismo.

Tudo isso é o que procuramos para estabelecermos parcerias duradouras e de sucesso que atendem os anseios de todos os entes envolvidos.

Cooperados que tiveram acesso à linha de crédito agrícola do Banco do Brasil​​​​​​

No contexto do PDCIS, quais as principais facilitações em linhas de crédito e financiamentos construídos junto ao Banco do Brasil e quais os principais resultados já conquistados?

Schiavon: A agricultura familiar é carente de assistência técnica, acompanhamento e quando os agricultores familiares atuam isoladamente tem muita dificuldade no momento da comercialização de sua produção, fato que em muitas vezes pode inviabilizar sua atividade.

A parceria com o PDCIS veio suprir muito dessas carências quando propicia assistência técnica, inclusive com a elaboração de projetos, encaminha a documentação/proposta dos agricultores ao Banco, encurtando o caminho e facilitando o acesso ao crédito, acompanha os produtores durante todo seu ciclo produtivo e ao final adquirem sua produção a preços justos.

Com isso, o ciclo se fecha, sendo o crédito o fomento necessário para a execução de suas atividades produtivas, porém, com o retorno garantido às instituições financeiras, neste caso o Banco do Brasil, já que a inadimplência dessa parceria é praticamente “zero”.

Existe alguma perspectiva para ampliar o acesso a linhas de créditos agrícolas para os produtores do Baixo Sul da Bahia?

Schiavon: A sinergia existente entre o Banco do Brasil, a Fundação Odebrecht e as entidades representativas dos produtores é fator fundamental para se atingir objetivo mútuo, qual seja, o desenvolvimento dos produtores com elevação dos seus níveis de atividade e renda de forma sustentável.

A disponibilidade de linhas de crédito voltadas para a agricultura familiar é uma realidade também no Baixo Sul da Bahia e vem apresentando incremento nessa região bem como em todo Estado.

Particularmente no Baixo Sul, fruto da parceria com a Fundação Odebrecht, podemos constatar inadimplência quase zero, o que demonstra o grau de envolvimento de todos no quesito qualidade de crédito aplicado, direcionamento e acompanhamento em benefício dos produtores rurais.

Todas as linhas de crédito voltadas para a agricultura familiar se encontram à disposição dos produtores, bastando para tanto que estes se dirijam as suas entidades representativas, que elaborarão projetos, quando necessário, e os encaminharão para as agências de relacionamento para análise/contratação, quando o proponente atender os pré-requisitos (possuir Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP, não possuir restrição cadastral, apresentação de documentação exigível entre outros que se fizerem necessários).

Quais foram os principais aprendizados do Banco do Brasil com iniciativas voltadas à sustentabilidade? O que faz com que essas experiências sejam positivas?

Schiavon: O Banco do Brasil tem em sua Missão promover o desenvolvimento sustentável do país! Está em nosso DNA.

A busca e o estabelecimento de parcerias como estas são fundamentais para cumprirmos nossa missão, deixando claro para os parceiros que não somos protagonistas dessas ações, mas atuamos em Sinergia com todos os envolvidos na cadeia, observando e considerando sempre o tripé da sustentabilidade: ser economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente correto.
 

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